A Comissão Europeia (CE) considera que há progressos na redução do crédito malparado na União Europeia, incluindo em Portugal. O Banco Central Europeu (BCE) já tinha reconhecido a melhoria, resultado da situação económica, mas lembra que a situação ainda está por resolver.
Os bancos portugueses continuam pressionados pelo crédito malparado, embora o crescimento económico do país esteja a apoiar a recuperação do setor.
Nos primeiros seis meses do ano, os bancos portugueses reduziram o crédito malparado em quatro mil milhões de euros, o equivalente a 8,8%.
O setor terciário vai pagar milhões com novo imposto sobre património. Bancos e seguradoras serão os principais prejudicados porque são os maiores proprietários em Portugal.
O crédito malparado dos bancos continua a aumentar em 2016.
Criar um veículo para colocar o crédito mal parado da banca é uma solução defendida por Antonio Costa e por Marcelo Rebelo de Sousa. A ideia foi avançada inicialmente pelo primeiro-ministro ao propor a transferência para um veículo próprio dos ativos tóxicos dos bancos, que é conhecido como “banco mau”.
O crédito malparado nos empréstimos concedidos às famílias e às empresas voltou a aumentar em janeiro deste ano face a 2015, de acordo com o Banco de Portugal (BdP).
Crédito à habitação continua a ter o maior peso.
O crédito malparado das famílias e das empresas aumentou em 2014 face a 2013, representando 4,4% e 14,4% do total dos empréstimos concedidos pela banca, respectivamente, segundo números divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).
O crédito malparado nas famílias voltou a subir e atingiu um novo recorde, representando em Julho 4,23% dos empréstimos concedidos, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.