Rússia aumenta intensidade do ataque à Ucrânia e conquista terreno no leste do país. Desejo de mudança na ordem internacional e interferência nas presidenciais americanas são pano de fundo. Entretanto, Putin declarou apoio a Kamala e Trump disse ter um plano para parar a guerra.
“Foram estabelecidas novas posições e continuam a ser instaladas fortificações poderosas, tendo em conta todos os cenários possíveis”, referiu o comandante, responsável pelas forças no leste da Ucrânia.
Aproveitando o facto de os invasores se focarem no Donbass, os ucranianos tentam cercar as forças russas em Kherson, atingindo uma das poucas pontes que vai dar à Crimeia. E já há guerrilheiros ativos na cidade.
O ministro dos Negócios Estrangeiros justificou a mudança dos planos russos com a chegada de armamento de longo alcance vindo da NATO.
Tropas russas têm conseguido ganhar terreno no Donbass nas últimas semanas.
Depois de se arrastarem durante semanas, as forças do Kremlin ganham terreno, prestes a tomar o que sobra de Lugansk.
“Em todo o país, áreas residenciais e infraestrutura civil continuam a ser afetadas, resultando em mais civis mortos e feridos”, assinalou a agência das Nações Unidas.
A Rússia parece estar a beira da vitória nesta cidade. Mas a destruição das pontes dificulta uma eventual ofensiva contra Lysychansk.
Depois de uma feroz e virtuosa campanha para circunscrever a invasão russa ao Leste do país, e ao fim de semanas de intensos bombardeamentos, as forças ucranianas estão prestes a ceder toda a região do Donbass, onde a maioria das cidades estão agora vazias e reduzidas a escombros.
“Estou orgulhoso de todas as pessoas que conheci, de todas as pessoas a quem apertei a mão”, afirmou.
Se o rejeitarem, “as pessoas perderão qualquer meio de subsistência e serão aplicadas medidas repressivas”, revelam os serviços de informação do Ministério da Defesa ucraniano.
Nestes dois meses desde a invasão, Putin não teve grandes vitórias a apresentar. E aposta tudo no Donbass.
Governador de Mariupol diz que região é palco de “combates de rua”.
“Os nossos soldados tiveram de bater em retirada”, tropas russas “atacaram por todos os lados”, afirmou Serhiy Gaidai.
Zelensky divulgou mensagem através da rede social Telegram.
“As munições estão a esgotar-se”, lia-se na página dos fuzileiros que defendem a cidade há mais de 40 dias. Uma coluna blindada russa avança sobre Izyum, na retaguarda dos militares ucranianos em Donbass.
Os ucranianos esperam maior ajuda militar da NATO, mas pode não ser tão fácil como parece.
Enquanto o Governo de Zelensky se preparava para uma ofensiva russa contra Donbass e Kharkiv, as misteriosas filhas de Putin foram alvo de sanções americanas, suspeitas de esconder o dinheiro sujo do pai.