editorial



  • Os bombeiros apagam fogos, mas não resolvem o problema

    Os fogos de verão são, em grande medida, um retrato da estratégia – ou falta dela – que vota uma parte significativa do território ao esquecimento e ao abandono.


  • Perplexidades de Portugal

    Na véspera do julgamento, Sócrates exibiu publicamente as possibilidades financeiras que diz não ter: apresentou um advogado estrela belga numa conferência de imprensa em Bruxelas onde a única pergunta que deveria ter sido feita era ‘quem pagou aquilo tudo?’


  • De certezas absolutas está o inferno cheio

    O que se passa nas televisões, com o propagar de certezas absolutas muitas vezes desmentidas no dia seguinte pela realidade, não passa de um constante achismo. Um espetáculo de entretenimento disfarçado de análise. Ou pior, de informação – que é o que realmente falta.


  • Pequeno contributo para a reforma do Estado

    A bem da transparência, seria fundamental que o Executivo instituísse a obrigatoriedade de as instituições públicas cumprirem a lei de imprensa – que já prevê o direito dos jornalistas à informação – e que sancionasse de forma pesada os incumpridores.


  • Perceções e realidades

    A agressão, grave e inaceitável, ao ator Adérito Lopes, cometida por um racista acabou por misturar-se e ofuscar um ato realmente racista ocorrido numa cerimónia do 10 de junho: os insultos proferidos contra o sheik Munir, imã da mesquita de Lisboa


  • Unanimidade e falta de debate

    O apoio unânime a José Luís Carneiro aparenta ter sido cozinhado nos bastidores por uma oligarquia que comanda os destinos do PS em função dos seus interesses pessoais mas que é apresentada como uma necessidade: a de mostrar unidade antes das eleições autárquicas.


  • A fragilidade do nosso quotidiano

    O fornecimento estável e contínuo de energia elétrica está na base do funcionamento das nossas sociedades. A forma como foi possível esse fluxo ser quebrado põe em causa esse funcionamento. Para já, merece reflexão – e depois ação.


  • O mundo perdeu um homem bom

    Mostrar convicções e ser coerente é algo que hoje em dia parece ter caído em desuso na política portuguesa. A morte de Francisco é um exemplo disso mesmo. Felizmente os eleitores sabem distinguir as reações sinceras das oportunistas.   


  • A nossa ‘surpresa de outubro’?

    Os dois principais candidatos a primeiro-ministro têm a decorrer no Ministério Público averiguações preventivas sobre a sua conduta em assuntos e negócios privados. Ambos dispõem das mesmas armas para se atacarem mutuamente. Esta não é uma boa notícia para ninguém.


  • A maior transformação da democracia

    Nenhum país de pequena dimensão como Portugal está preparado para receber e integrar condignamente 1,2 milhões de pessoas em sete ou oito anos. Esta é a maior transformação social dos últimos 50 anos. Há que lidar com ela antes que expluda, como aconteceu noutros países da Europa.


  • Um compromisso com os leitores

    Em mente temos apenas um objetivo: prestar um bom serviço ao leitor e à comunidade. Com firmeza, coragem, honestidade e transparência. É para o leitor que trabalhamos, é para ele que existimos, é no seu interesse que questionamos todos os poderes.


  • Os irmãos Menendez

    O caso do apelido mais comentado da semana nas redes sociais.


  • Crimes para a história      

    As histórias de crimes reais continuam no topo das preferências: tornamo-nos juízes e advogados, substituindo a beca e a toga pelo pijama de trazer por casa.


  • 43 cm de diferença

    Portugal estreou-se no Euro e manteve o registo a que já habituou os adeptos: ficou a sensação de que a superioridade face ao adversário (República Checa) era evidente, mas a possibilidade de derrota iminente. À parte disso, mantém-se a fé inabalável de que a vitória pode estar sempre ao alcance da equipa. Tal como no…


  • Não é sobre Dahmer, é o depois

    O sucesso que tem atingido já a tornou na segunda série em inglês mais vista de sempre – apenas atrás da quarta temporada de ‘Stranger Things’ – e, na semana de estreia, bateu mesmo a audiência da série sul-coreana ‘Squid Game’, com um total de 196,2 milhões de horas visualizadas. 

    Não é sobre Dahmer, é o depois

  • Os dois grupos do verão

    Habitualmente estes últimos fazem-se notar com mais facilidade, pelas mais diversas razões, que, no resto do ano, vamos tentando justificar com outros cenários possíveis porque, lá está, não podemos simplesmente encaixar num dos lados da divisão usada exclusivamente entre finais de junho e setembro.

    Os dois grupos do verão

  • Lisboa-Madrid-Turim

    Mas ainda antes do pontapé de saída entre Benfica e FC Porto, o jogo grande acontecia em Madrid. Também com bola, mas com raquetes, Carlos Alcaraz e Novak Djokovic mostravam o melhor que o ténis mundial tem para oferecer.

    Lisboa-Madrid-Turim

  • O equilíbrio do dia-a-dia

    O conceito Blue Monday não é novo e instalou-se no calendário na terceira segunda-feira de janeiro. Todos os anos.

    O equilíbrio do dia-a-dia