PCP diz que há falta de médicos e enfermeiros no SNS já o PAN diz que faltam em Portugal

Este foi o segundo debate televisivo, para as eleições legislativas e juntou o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo e a líder do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real.

O primeiro debate televisivo, desta terça-feira, foi na RTP3 e juntou o líder do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, e a dirigente do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real.

O primeiro tema discutido pelos dois líderes foi a regularização do lobbying, que para o PAN, é “essencial que se regulamente a atividade” para se saber “com quem é que os representantes políticos se sentam a mesa”.

Se a “legislação já estivesse em vigor no caso de Sines”, explica Inês Sousa Real, “saberíamos com quem João Galamba se sentou”.  

Paulo Raimundo, contudo, reconhece que “há motivações diferentes para quem quer avançar com a regulamentação” do lobbying e justifica que não tem dados que provem que a regulamentação é eficaz.

Na temática da Saúde, o dirigente comunista admite que “não temos falta de médicos e enfermeiros” em Portugal, havendo sim “falta de médicos e enfermeiros no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

Paulo Raimundo defende que é necessário trazer os profissionais de saúde, que se encontram no privado, para o SNS, através da criação de “condições” favoráveis.

A dirigente do PAN contrapõe a ideia do líder comunista referindo que não existem “de todo médicos e enfermeiros suficientes” no país, porque fogem do SNS para o setor privado e também devido à imigração.

Inês Sousa Real propõe  a majoração de 50% no salário de profissionais que trabalham, em exclusividade, no SNS, reconhecendo, porém, que a curto prazo, o recurso aos privados pode ser uma solução.