Putin revelou a Erdogan que não tenciona retomar a Iniciativa do Mar Negro, para permitir a exportação de cereais, depois de ter recusado o prolongamento do acordo, em julho.
As autoridades russas asseguraram que apenas aceitam regressar ao acordo caso sejam cumpridas as suas reivindicações sobre um acesso mais fácil para as suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes em direção aos mercados mundiais.
O Presidente da Turquia prepara-se para bloquear a entrada da Suécia na NATO caso não sejam satisfeitas as suas ambições no espaço europeu.
O líder turco disse que os ocidentais “não reconhecem ninguém fora da sua própria raça, cultura e credo” e deixou um apelou à comunidade internacional e aos países que “pregam os direitos humanos a todos menos a si próprios” para que assumam a responsabilidade e eliminem as condições que causam deslocação forçada de migrantes.
Erdogan consolidou-se como favorito na primeira volta depois de obter 49,5% dos votos expressos, face aos 44,9% do líder opositor, Kemal Kiliçdaroglu, líder do Partido Republicano do Povo desde 2010, que contestou os resultados oficiais.
A maioria parlamentar obtida pelo partido de Erdogan foi determinante na decisão de Sinan Ogan, que afirmou que é importante que o Presidente tenha a mesma cor política.
A Rússia tinha afirmado, na passada terça-feira, que ainda existiam diversas “questões sem resposta” a resolver antes de prolongar o acordo, que expirava na quinta-feira à noite.
A Turquia vai a eleições este domingo, presidenciais e legislativas, consideradas as mais decisivas dos últimos 20 anos.
O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, já tinha assegurado que Erdogan estava bem, apesar de este ter cancelado algumas ações de campanha na quarta-feira, confirmando que a sua intenção era descansar.