Defesa de Hernâni Vaz Antunes apresentou requerimento a pedir a nulidade do despacho que confere à Autoridade Tributária e Aduaneira a faculdade de proceder a quaisquer diligências e investigações. Recursos não têm tido resposta e processo não sobe ao Tribunal da Relação.
Advogados de Hernâni Vaz Antunes argumentam que a investigação dos crimes de branqueamento e corrupção compete à Polícia Judiciária e não à Autoridade Tributária, o que tornaria as provas nulas. Recurso para o Tribunal da Relação foi acompanhado de um parecer de Germano Marques da Silva.
Foram apreendidas 18 viaturas avaliadas em 11 milhões. Gabinete de Administração de Bens não diz onde estão nem em que estado.
MP suspeita que empresas de Hernâni Vaz Antunes usaram dinheiro de negócios com a Altice para comprar imóveis da operadora, vendendo-os com lucros de milhões. Defesas diz que transações foram normais.
O Ministério Público acredita que só em sede de IRS a filha de Hernâni Vaz Antunes obteve benefícios indevidos que se aproximam dos três milhões de euros. Revelação consta da resposta do procurador Rosário Teixeira ao recurso da empresária que pede a devolução da caução de 500 mil euros. Operação Picoas realizou-se há dois anos.
O Ministério Público diz que só uma firma do universo empresarial de Hernâni Vaz Antunes tem créditos a receber do Grupo Altice que ultrapassam os 40 milhões. Para já, a Edge Technology interpôs duas ações a reclamar o pagamento de 430 mil euros. Outras irão seguir-se. Prazo para a conclusão do inquérito já foi ultrapassado.
O prazo dado pela PGR para o MP concluir o processo está a chegar ao fim. Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes pedem que seja fixada uma data para o fim do inquérito. Meo quis comprar iPhones a empresa do Grupo HVA.
Juízes-desembargadores confirmam perigo de fuga validado por Carlos Alexandre: ‘O arguido tem todos os meios ao seu dispor para fugir’, diz acórdão da Relação. Mas medida de coação foi aliviada.
Escutas revelam que TVI estava na casa de Armando Pereira na véspera das buscas. O genro do empresário fugiu nesse dia.
Prisão domiciliária, convertível numa caução de dez milhões, é o que o MP propõe para Armando Pereira, cofundador da Altice. Já para o seu amigo e empresário Hernâni Vaz Antunes, é requerida a prisão preventiva. São ambos os principais suspeitos de terem praticado uma burla monumental à multinacional de telecomunicações francesa. Rosário Teixeira sustenta na sua alegação que…
O empresário é conhecido como o braço direito do cofundador da Altice, Armando Pereira, que foi detido, esta quinta-feira, na sequência da operação do Ministério Público (MP) e pela Autoridade Tributária (AT) sobre suspeitas em torno de negócios relacionados com a Altice Portugal.
Empresário bracarense Hernâni Vaz Antunes é o operacional do esquema que está em causa.
Além do cofundador da Altice, também foram detidos Melissa Antunes, antiga jogadora do Sporting de Braga e filha de Hernâni Antunes, e Abel Barbosa, contabilista do empresário bracarense. Os três deverão ser presentes a juiz amanhã. Armando Pereira é suspeito de ter feito um desvio milionário da multinacional francesa que é hoje dona da antiga PT…
Os dois protagonistas deste enredo agarraram-se a tudo aquilo que conseguiram e fizeram-se milionários. Conheça a história de Pereira e Vaz Antunes.
Mais de cem agentes da PSP estão envolvidos nesta megaoperação comandada pelo DCIAP e Inspeção Tributária, com buscas em casas e empresas nos distritos de Braga, Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Lisboa, Vila Real, Faro e Funchal. Uma das equipas está na mansão de luxo de Armando Pereira, em Vieira do Minho, onde o milionário…