Não, não foi Trump. Quem está a dar tiros nos pés, descalços por culpa própria, e a cair do palco é a grande indústria dos media, internacional e nacional, submissa ao politicamente correto e aos poderes dominantes, contrariando a função original e nobre do jornalismo.
Mesmo nos dias das mais negras tempestades, há sempre uma nuvem branca da esperança. Mas com tantos aviões no ar, já não há céu limpo sem o azul cortado pelo branco mais sujo da desesperança. Falou-se do avião de Musk em Tires… E os outros todos do BCE? Hipócritas!
António Costa, em 2022, justificou-se com a praxe parlamentar quando permaneceu quedo na bancada do Governo no aplauso da AR à intervenção à distância do Presidente Zelensky. O PCP, agora, nem se preocupou em justificar o que quer que fosse.
A candidatura de António Costa à presidência do Conselho Europeu reúne amplo consenso entre os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da União Europeia. E cá dentro também. Mesmo entre quem defendeu que não tinha condições para continuar PM depois de ter sido encontrado dinheiro vivo e não declarado em S. Bento.
As eleições europeias, por regra, quase não têm história: A abstenção acompanha o desinteresse pelo que se passa no Parlamento Europeu para um eleitorado consciente de que o poder de decisão da UE_está concentrado no eixo franco-alemão, na Comissão e no Conselho Europeu.
Cafôfo e Élvio Pereira protagonizaram um dos momentos mais ridículos da democracia portuguesa naquela conferência de imprensa às oito da noite em que anunciaram um acordo entre o PS e o JPP que não servia para coisa alguma.
Talvez por ser de origem oriental – como diria Marcelo -, Rishi Sunak é ponderado. E talvez por não precisar da política para nada – ficámos a saber que temfortuna maior que a do Rei -, não segue a carneirada e faz o que acredita ser o melhor para a defesa dos ingleses.
De uma assentada, o Governo anunciou mais investimento público que todos os Governos de António Costa. Além do mais, ao menos assim percebe-se para onde vão milhares de milhões da Europa.
A moeda com que a Imprensa Nacional assinala os 500 anos de Camões é uma coisa horrorosa. Faz lembrar os cartoons com que Cid retratava Balsemão, um homem sem rosto. No caso, José Aurélio, com reputada obra, só faz sobressair a deficiência do Poeta. Muito mau gosto!
A direita desbaratou a maioria de 140 deputados na AR conquistada nas eleições de 10 de março, deixando-se apanhar na curva pela esquerda unida. Começar pior era impossível.
A TV é o espelho do país. E o sinal dos tempos é que, num ápice, os painéis de comentadores passaram a contar com gente do Chega, de Pedro Pinto a Diogo Pacheco de Amorim. A não eleição de Augusto Santos Silva não é um fait-divers destas eleições. É um marco, e histórico.
Se os debates na TV são relevantes – e dos mais esperados já só falta o maior, entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos – e as sondagens antecipam (mais do que resultados) tendências, as eleições de março confirmarão uma viragem à direita, com uma vitória da AD e o reforço substancial do Chega. Sente-se.
Passaram-se 7 dias e há arguidos detidos na Madeira que ainda não foram sujeitos a 1.º interrogatório perante um juiz. O presidente do Governo da Madeira demitiu-se, mas não é bem assim. A Constituição proíbe a dissolução da Assembleia Regional, mas ninguém quer saber.
As regionais nos Açores, a 4 de fevereiro, poderão ter uma influência inusual no resultado das legislativas nacionais do mês seguinte. A esperança da AD é que José Manuel Bolieiro consiga a maioria absoluta e os ventos de feição cheguem ao continente. O PS conta com o Chega.
António Costa retribuiu, sexta-feira, a Pedro Nuno Santos a graça que este lhe fez há cinco anos, na Batalha, fazendo com que o Congresso da consagração do novo líder socialista mostre que ele, Costa, ainda continua longe de ter de pôr os papéis para a reforma.
Por que será que a Forbes coloca a PM italiana entre as quatro mulheres mais poderosas do mundo em 2023? Onde está o ‘papão fascista’ que a extrema-esquerda europeia tanto temeu quando Meloni ganhou as eleições e o direito a formar Governo para lá dos Alpes?