A greve começa às 8h e termina às 24h e serão assegurados os serviços mínimos para satisfazer “necessidades sociais impreteríveis”.
Os dados são de um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) sobre o desempenho do SNS em 2022, que diz terem sido contratadas “ 5,7 milhões de horas a prestadores de serviços médicos”, o que representa um aumento de 19,4% em relação a 2021.
A Ordem dos Médicos lamenta “falta de transparência” da Direção Executiva do SNS.
FNAM acusa Governo de amadorismo e alerta que a greve de 5 e 6 de julho “é cada vez mais uma inevitabilidade”.
Um desses casos é a medicina interna que, no seu entender, está ‘a atravessar um momento de enorme dificuldade’. E alerta: ‘O pico do verão é sempre um período difícil para assegurar os serviços’. Em relação às urgências diz que ‘enquanto apostarmos na urgência como modelo de resolução dos problemas de saúde não iremos a…
Entre os hospitais que deixaram de prestar serviços, nove foram bombardeados e 16 foram evacuados, disse ainda o sindicato sem se referir aos autores dos ataques.
A greve tem início às 00h00, e abrange todos os técnicos de emergência pré-hospitalar que estejam integrados na carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Os médicos Pedro Figueiredo, Mara Marques e Maria João Tiago refletem acerca do estado atual do SNS, estabelecendo uma comparação com o setor privado. A psicóloga Eunice Caracol explica em que consiste o burnout.
Desde 2016 que os hospitais privados predominam em relação aos públicos e PPP. Já são 129 no total.
A relação não tem sido fácil nem para médicos, com fechos de serviços e pedidos de demissão em bloco, nem para doentes que se deparam com filas de espera intermináveis tanto para consultas como para cirurgias. Urgências são o principal calcanhar de Aquiles.
O pedido de encaminhamento de ambulâncias para outros hospitais é para doentes mono e politraumatizados e com fraturas expostas.
Os médicos “paralisarão a sua atividade profissional entre as 00h00 do dia 8 de março e as 24h00 do dia 9 de março de 2023”, diz o comunicado do pré-aviso da greve convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a FNAM.
Esta é a segunda vez, num espaço de um ano, que a entidade revê as tabelas.
Em comunicado enviado esta quarta-feira às redações, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) explica que o encerramento está relacionado com a ausência de pediatras.
De acordo com um comunicado divulgado pela ordem esta terça-feira, os números são seis vezes superiores aos do ano passado, altura em que a OE tinha chegado às 1.300 declarações.
Segundo o ministro da Saúde, na sexta-feira, ‘o funcionamento das urgências esteve relativamente calmo’. Porém, o cenário não parece assim tão tranquilo. Com hospitais com falta de serviços de pediatria e com longos tempos de espera.
Em Lisboa, o Hospital de Santa Maria continua a ser aquele onde o tempo de espera é mais elevado. Roque da Cunha, do SIM, diz que Governo tem de tomar medidas.
O tempo recomendado é de 60 minutos.