Os casos de Ana Paula Martins e de Margarida Blasco são muito diferentes. Um envolve mortes, o outro tem que ver com uma afirmação. Um ultrapassa os poderes da ministra, o outro diz respeito a dificuldades de comunicação. E para casos diferentes tem de haver soluções diferentes.
O PSD caiu ingenuamente na armadilha das esquerdas. Envergonhado, complexado, com medo das críticas, o PSD entregou ao Chega a maioria das bandeiras da direita. E caiu no erro de dizer que não fará acordos com André Ventura.
Para se consolidar como líder do PS, Pedro Nuno Santos tem duas tarefas prioritárias: fazer com que os militantes deixem de pensar no processo judicial que derrubou o Governo, e levar o Partido Socialista a libertar-se da sombra paternal de António Costa.
Em vez de incentivarmos o trabalho, incentivamos o ócio. Alguém conseguirá explicar isto?
Ao ler o texto de Cavaco Silva sobre as contas certas veio-me a cabeça a frase de Jorge Sampaio quando disse à então ministra das Finanças: «Há mais vida para lá do Orçamento». Na altura, escrevi uma crónica a criticar asperamente Sampaio por essa afirmação. Ora, hoje, passados exatamente 20 anos, não posso deixar de…
Luís Filipe Menezes não gosta de Cavaco mas é sobretudo arrasador para dois políticos que saíram do ativo e passaram a comentadores: Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Trata-os com uma violência que raramente se vê. Chega a doer a forma como se lhes refere.
Durante 50 anos repetiu-se a história de que Salazar tinha caído no Forte do Estoril de uma cadeira de lona que se escangalhou ou rasgou. Nunca ninguém (ou quase ninguém) pôs em causa esta versão e ela fez o seu caminho. O problema é que as fontes em que todos se basearam eram as mesmas.
José António Saraiva quis encaixar a subida ao poder de Salazar na história do país que o criou. Descreve um ditador vindo de um Portugal conservador, em confronto constante com outro Portugal mais progressista.
O principal problema da nossa sociedade não é a corrupção, nem a criminalidade, nem as desigualdades – é a desagregação das famílias. Aí está a raiz de quase todos os males.
Trump foi silenciado porque, para lá dos seus imensos defeitos, teve uma virtude: afrontou o politicamente correto. E este é um pecado que ninguém pode hoje cometer.
António Zambujo fez um comentário bem-humorado sobre um decote. O que foi dizer! Levantou-se um gigantesco coro de protestos e choveram as inevitáveis acusações de ‘machismo’.
Não conheço bem os outros casos, mas este parece-me bastante claro: as autoridades angolanas usaram Rui Pinto como correia de transmissão da passagem de documentos para a comunicação social.
O homem que governou o país durante quatro décadas morreu faz agora precisamente 50 anos: no dia 27 de julho de 1970. Expirou solitariamente em S. Bento, depois de uma longa agonia, pensando que ainda era chefe do Governo. Mas o seu funeral teria uma pompa como nunca se vira, saindo dos Jerónimos para a…
O novo livro de José António Saraiva visita a cadeira que nunca existiu, o início do regime de Salazar, passando pelas tricas com Marcello Caetano.
Os debates sobre os crimes passionais não servem rigorosamente para nada, porque ninguém tem coragem para ir à raiz do problema.
Na véspera do centenário do nascimento de António José Saraiva (31.12.1917-17.03.1993), o SOL publica uma entrevista ao seu filho, José António Saraiva, feita pelo filho deste, José Cabrita Saraiva. Numa conversa franca, o antigo diretor do SOL e do Expresso revela episódios da vida e facetas menos conhecidas da personalidade do seu pai, o conhecido…
O Tribunal da Relação de Lisboa deu razão a Fernanda Câncio, que interpôs uma providência cautelar a pedir a recolha de todos os exemplares do livro de José António Saraiva
O Tribunal da Relação de Lisboa deu razão a Fernanda Câncio, que interpôs uma providência cautelar em que pedia a recolha de todos os exemplares do livro de José António Saraiva, “Eu e os Políticos”. Numa primeira instância, o TRL decidiu a favor do autor invocando a liberdade de expressão. A jornalista recorreu e ganhou…
Parecia algo nervoso, mas era só aparência. Mediu bem as palavras e nas mais de duas horas de entrevista nunca se irritou, mesmo quando foi picado com coisas pessoais. Reafirma que teria escrito o livro de novo, embora se sinta incomodado com o terramoto que provocou. Acha que os políticos não vão deixar de lhe…