“Temos de pôr fim às restrições ao uso de armas [dadas à Ucrânia] contra objetivos militares russos, de acordo com o direito internacional”, disse o responsável, em declarações aos jornalistas.
“A Hungria não recebeu qualquer mandato do Conselho da UE para avançar nas relações com a Organização dos Estados Turcos”, clarificou o responsável.
“A Ucrânia precisa de mais ajuda antes do verão, e espero que os ministros apoiem a proposta que conseguimos [acordar] para que esta ajuda aumente, utilizando as receitas russas”, disse o responsável.
Putin defende como condição para iniciar negociações de paz, a admissão por parte de Kiev da soberania russa sobre as zonas do país que está a controlar
Josep Borrell rejeita acusações de antissemitismo e diz que essa é uma estratégia que Israel de “cada vez que alguém faz alguma coisa que Netanyahu não gosta”.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) diz que o consórcio europeu precisa de “um Pentágono”.
“Está a ser estudado e mais tarde vamos decidir sobre isso”, disse Josep Borrell, em declarações aos jornalistas.
Chefe da diplomacia da UE teve de se refugiar no abrigo subterrâneo do hotel onde está hospedado.
“O seu trabalho para salvar vidas é a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza”, vincou Borrell. “O que está a acontecer em Gaza é uma cicatriz na nossa consciência partilhada.”
Josep Borrell explicou que os Exércitos da UE já cumpriram a primeira fase do plano para fornecer à Ucrânia um milhão de obuses e mísseis em doze meses e enviaram até agora 300 mil munições.
Ministro dos Negócios Estrangeiros português reconhece “grande urgência” na análise ao pedido e remete para reunião do Conselho Europeu.
A confirmação surge após os ataques que ocorreram esta manhã, durante a hora de ponta, em 16 cidades ucranianas, incluindo Kiev, que danificaram edifícios, ruas e também um parque infantil no centro da capital.
“A guerra entrou numa nova fase, uma fase que é sem dúvida perigosa porque estamos perante um cenário assustador, ao qual não devemos fechar os olhos”, assinalou Josep Borrell.
Este recorrente aviso acontece numa altura que a Ucrânia acusa a Rússia de ter desligado a central nuclear – a maior da Ucrânia e da Europa – da rede elétrica após bombardeamentos, que resultaram num apagão “completo” da rede “pela primeira vez na sua história”.
“Temos visto a face cruel do exército de Putin”, disse.
Para o chefe da diplomacia europeia, “as palavras são boas mas o importante são as questões práticas, mais recursos, e mais capacidade militar para resistir à agressão russa”.
Josep Borrell pede ainda a “libertação imediata” do jornalista Roman Protasevich.
“A situação está a piorar e hoje queremos passar uma mensagem unida às autoridades russas, que são responsáveis pela segurança e saúde de Navalny”, afirmou Josep Borrell.
A Rússia promete responder às novas sanções da UE contra Moscovo, que estão a ser pensadas pelo hemíciclo de Bruxelas após a visita do chefe da diplomacia europeia a Moscovo.