“Qualquer um de nós não quer acreditar que haja uma conduta premeditada para à esquerda ou à direita provocar um determinado facto político por via de uma investigação criminal”, afirmou.
Presidente da República sublinha que é ao Governo que cabe propor o fim das funções da PGR.
Lucília Gago deixou o aviso de que a investigação vai demorar o tempo “necessário”. Costa e Marcelo tinham pedido celeridade no processo.
Lucília Gago prestava declarações aos jornalistas à margem do Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que decorre em Ponta Delgada, Açores, entre até amanhã, dia 2 de março.
“Esse parágrafo é um parágrafo que diz com transparência aquilo que estava em causa no contexto da investigação que está em curso”, sublinhou Lucília Gago.
“Não me ocorre ter tido nenhuma conversa pública com o dr. Lobo Xavier”, disse o ainda chefe do Governo.
Em carta enviada à PGR, Hugo Soares denuncia buscas de ‘grande desproporcionalidade’ a material confidencial e ‘fora do objeto de investigação’ e critica que ‘se desarrumem sem aparente critério as casas de cidadãos’.
Advogado de Anastácio Alves diz que “justiça não quer qualquer tipo de colaboração”
Segundo confirmou a advogada da viúva Maria de Jesus Rendeiro, a família de João Rendeiro pediu ontem ao Instituto Nacional de Medicina Legal para fazer uma autópsia ao corpo do ex-banqueiro, que chega amanhã de manhã a Lisboa, vindo da África do Sul.
Na cerimónia de tomada de posse de Tolda Pinto esteve Lucília Gago.
Ministra da Justiça, também presente no encontro, recusou fazer comentários e sublinhou separação de poderes.
A Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, na qualidade de presidente do Conselho Superior do Ministério Público, abriu um inquérito disciplinar à procuradora que mandou vigiar jornalistas.
Conselho Consultivo vai avaliar a falta de exigência de registo escrito de ordens de superiores hierárquicos a magistrados do Ministério Público.
Magistrados do MP recorrem ao Supremo para travar diretiva
Sindicato dos Magistrados do Ministério Público quer impugnar judicialmente a nova orientação que retira autonomia aos procuradores.
O advogado Miguel Matias disse que esta decisão “transformou” o Ministério Público e que o tornou num refém político.
É o primeiro encontro entre os dois desde que foi conhecida a investigação Luanda Leaks.
Recorde-se que o despachado de acusação do MP foi tornado público no passado dia 26 de setembro, em plena campanha eleitoral.