A UE lançou uma missão militar há seis meses no Golfo de Aden com um mandato defensivo para escoltar navios comerciais e responder a possíveis ataques dos rebeldes iemenitas no mar
«É imperativo que os agentes portugueses mais expostos estejam atentos aos desenvolvimentos e apostem no aumento da resiliência das suas cadeias de abastecimento, identificando rotas alternativas e aumentando níveis de stock para assegurar o abastecimento», alerta estudo.
Os rebeldes Houthis, próximos do Irão, atacam desde novembro, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, navios comerciais que consideram estar ligados a Israel
O responsável rebelde considerou que o ataque “se enquadra no quadro do legítimo direito de autodefesa contra os bombardeamentos dos Estados Unidos”.
Tal como outros grupos armados xiitas que operam no Médio Oriente, os houthis celebraram os ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel.
O Golfo de Aden e o Mar Vermelho são os locais nos quais os houthis estão a realizar os seus ataques, paralisando o transporte marítimo internacional.
Os houthis, apoiados pelo Irão, controlam a capital do Iémen, Saná, e outras áreas no norte e oeste do país desde 2015.
Operação Prosperity Guardian não foi suficiente para neutralizar a capacidade dos Houthis, que continuaram ataques no Mar Vermelho.
Os houthis, apoiados pelo Irão e que controlam grande parte do Iémen, aumentaram os ataques no Mar Vermelho
O porta-voz dos Houthis tinha confirmado que estes continuarão a realizar ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden
Esta ação militar envolveu o lançamento de mísseis de ataque terreste Tomahawk, a partir do contratorpedeiro naval norte-americano, USS Carney, às 03h45 (00h45 em Lisboa).
O país do médio oriente acompanha “com grande preocupação” as “operações militares que ocorrem na região do Mar Vermelho e os ataques aéreos contra vários locais da República do Iémen”.
Em causa está um incidente de segurança ao largo da costa do norte do Iémen, uma região sob o controlo dos rebeldes Huthis.