“Aquilo que aconteceu não vai trazer de volta a alegria da minha família, o que eu podia fazer no Governo”, lamentou ex-secretário de Estado de António Costa, que se demitiu em novembro de 2022, na sequência do processo judicial.
“Se cometi alguma irregularidade foi com a empresa de Manuela Sousa, que à data dos factos usava o apelido Couto.
Em causa está a greve dos funcionários judiciais.
Em causa está a atribuição de uma verba superior 300 mil euros para a construção do Centro de Exposições Transfronteiriço, mas nunca foi executada.
Valor foi adiantado Green Endogenous pela autarquia então presidida pelo ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves.
Referências ao currículo de Ricardo Moutinho, com quem Miguel Alves tinha negociado, foram apagadas do site da Câmara de Caminha.
Miguel Alves assinou três contratos por ajuste direto com a CML quando Costa era presidente da autarquia.
Chefe de Estado encontrava-se a responder aos jornalistas sobre a demissão de Miguel Alves.
Ao ser acusado no âmbito da Operação Teia, Miguel Alves entendeu não estarem reunidas as condições para permanecer no Governo. “Ninguém está acima da lei”, reagiu António Costa.
Ex-secretário de Estado Adjunto diz-se de “consciência tranquila”.
Em causa estão os contratos celebrados por Miguel Alves quando era presidente daquela autarquia, e que estão a ser investigados pelo MP.
João Paulo Batalha considera que Miguel Alves não reunia condições para ser nomeado para o Governo.
Chefe de Governo deixou de ter secretário de Estado Adjunto neste Governo, mas agora parece ter voltado atrás com a decisão.