Ministério Público (MP) recorreu do despacho do juiz de instrução criminal que determinou as medidas de coação
MP, na indiciação, refere que o arguido obrigava a vítima a usar um cinto com cadeado para que esta não conseguisse tirar as calças.
Desde de 2022 foram arquivadas outras 26 investigações.
Procuradores reiteram a sua argumentação sobre os atos praticados pelos arguidos e que consideram configurar crimes de corrupção e prevaricação.
O advogado do ex-secretário de Estado da Proteção Civil, António Castanheira Neves defendeu que esta é “mais uma prova evidente de que o MP está a precipitar-se vezes demais e com demasiada intensidade”.
“O arguido apoderou-se de um veículo que se encontrava parqueado junto à Gare do Oriente, em Lisboa, o qual tinha as respetivas chaves na ignição e não se encontrava trancado”, refere a PGR em comunicado.
A hierarquia do Ministério Público não é uma questão de gosto. É uma questão de Constituição e de dicionário.
A juíza Marisa Ginja marcou para o dia 12 de janeiro a leitura da sentença
Investigação não é dirigida a uma pessoa determinada.
O facto de o juiz de instrução validar indícios de tráfico de influências é sempre grave.
O decreto que António Costa disse na comunicação ao país que está nas mãos de Marcelo foi feito por um dos arguidos da Operação Influencer e iliba-os de vários crimes
“Ministério Público presta contas a Deus, não aos homens, que se devem limitar a baixar a cabeça e expressar a sua confiança na justiça”, critica o antigo PM.
O arguido, Diogo Lacerda Machado, ficou sujeito a prestar uma caução de 150 mil euros no prazo de 15 dias e a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.
Segundo o MP estarão em causa crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.
“Foi o dr. Lacerda Machado que deu sinal ao Ministério Público que havia efetivamente esse lapso e o Ministério Público reconheceu”, disse o advogado Magalhães e Silva
Diogo Lacerda Machado, Vítor Escária e João Galamba estão no centro do escândalo que fez cair o Governo. Nas escutas, as referências a António Costa são constantes, e o clima de cumplicidade sugere uma teia de tráfico de influências com sede no própria residência do PM.
O MP afirmou que a investigação foi conduzida pelo DIAP de Évora e pela Polícia Judiciária (PJ)
Procurador diz que não há indícios suficientes para a pronúncia do antigo ministro.