Para quem está menos familiarizado com a cultura islâmica, Khalid Jamal desmistifica alguns preconceitos. ‘O Islão acha que o sexo é uma coisa natural’, diz.
Khalid Jamal é português, nasceu e cresceu em Portugal, mas pratica a religião muçulmana e não exclui que possa haver ‘aproveitamentos populistas desta situação’. No entanto, defende que ‘temos de estar um bocadinho vigilantes’ para acolher e para dar acompanhamento aos imigrantes que chegam ao nosso país. Acompanhamento que, no seu entender, tem faltado.
É necessário que haja um fórum islâmico, ao mais alto nível, que se demarque formalmente destes movimentos e os condene com o poder de que os seus líderes estão revestidos. Porque a verdade é que os políticos dão a sua opinião e dão desculpas: o terrorismo nada tem a ver com religião.
Alguns veem no referendo uma derrota do islão “radicalizado”, outros um ataque à liberdade religiosa.
A atitude face ao Islão está origem da rutura diplomática. França e Turquia há muito que estão desavindos, com interesses geopolíticos opostos.
O combate à prática de inspecionar o himen das mulheres antes do casamento faz parte de um pacote de medidas contra o “separatismo islâmico”.
Brenda Smith, comissária assistente executiva do escritório da Proteção de Alfândegas e Fronteiras, afirmou que estes produtos constituem uma “violação muito séria dos direitos humanos”.
Este ano, os muçulmanos não poderão quebrar o jejum do Ramadão em comunidade. E “as orações têm de ser em casa”, apelou o imã da Mesquita Central de Lisboa.
Depois de uma congregação islâmica ser relacionada com um foco de infeção, multiplicam-se os ataques a muçulmanos. O próprio Governo indiano é acusado de incentivar à descriminação.
No mês santo do islão, o fim do jejum é geralmente celebrado com a partilha de comida entre a comunidade, mas não este ano. Teme-se os efeitos económicos, com a quebra das vendas na época alta.
Semanas após os massacres em Nova Deli, mais de 50 opositores do Governo tiveram os nomes, moradas e rostos expostos em cartazes do executivo de Uttar Pradesh.
Depois de pelo menos 46 pessoas, sobretudo muçulmanos, terem sido mortas em motins, o terror paralisou a capital indiana, este domingo à noite.
Um conjunto de mulheres muçulmanas desafiaram as regras que proíbem o uso do burquíni em Grenoble, em França. Dizem ser inspiradas pelo movimento dos direitos civis norte-americano.
“Não te mudes a ti própria, muda o jogo”
Convite está a gerar polémica
O Sheik Mohamad Al-Arefe não concorda com o sinal da cruz na hora dos festejos
A queda do Partido Trabalhista Escocês para terceiro classificado no parlamento local, onde reinou praticamente sem oposição até à ascensão dos nacionalistas do SNP, foi compensada pela vitória de Sadiq Khan na autarquia de Londres, onde se tornará o primeiro muçulmano a dirigir os destinos de uma grande capital europeia.
O papa Francisco visitou hoje a mesquita central de Bangui, na República Centro Africana, onde recordou que cristãos e muçulmanos são “irmãos” e pediu-lhes que acabem com a violência no país, imerso num conflito étnico e religioso.
Os crimes de ódio contra muçulmanos aumentaram 300% no Reino Unido na semana que se seguiu aos atentados de 13 de novembro em Paris, segundo dados divulgados hoje.