“Ouvimos durante anos que as portas estavam abertas, mas também ouvimos dizer que não podíamos aderir. Esta é a verdade e temos de a reconhecer”, afirmou o presidente ucraniano durante um videoconferência da Força Expedicionária Conjunta (JEF, na sigla em inglês), uma coligação liderada pelo Reino Unido.
Esta é a terceira sondagem que acontece no espaço de um mês, tendo a opinião dos finlandeses vindo a mudar.
“Politicamente”, o Presidente da Rússia reconheceu que “já perdeu a guerra e militarmente ele não esta a ganhar” – motivo esse que poderá levar o líder russo a utilizar as armas químicas, explica Andrzej Duda.
No seu primeiro discurso sobre o Estado da União, o Presidente Joe Biden abordou a guerra na Ucrânia e a covid-19.
O Presidente da Ucrânia deixou um aviso à comunidade internacional: se a Ucrânia for derrotada pela Rússia, Putin irá querer atacar o resto da Europa Oriental, a começar pelos países bálticos.
António Costa antecipou o envio de 174 militares portugueses para a Roménia, para reforçar o flanco leste da NATO. As sanções económicas são insuficientes, acusa Kiev, enquanto Portugal se prepara para receber refugiados.
Após a reunião do conselho de Defesa Nacional, com a presença do Presidente da República, foi divulgado um comunicado no site da Presidência da República.
Stoltenberg confirmou que “não há planos de enviar tropas da NATO para a Ucrânia”.
Primeiro-ministro deixou ainda uma palavra à comunidade ucraniana em Portugal e abriu as portas do país para aqueles que procurem segurança.
“Na sequência dos últimos acontecimentos na Ucrânia, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas convocou o Conselho Superior de Defesa Nacional para hoje, 24 de fevereiro, às 12h00 no Palácio de Belém”, lê-se no comunicado.
Recorde-se que Vladimir Putin assinou, na segunda-feira à noite, o reconhecimento das repúblicas separatistas de Lugansk e de Donetsk, na região oriental do Donbass, e ordenou às forças armadas russas que entrassem naqueles territórios ucranianos numa missão de “manutenção da paz”.
Apesar da Rússia garantir que não vai invadir e muitos ucranianos não estarem preocupados, os EUA continuam atentos. “Conhecemos a cartilha russa”, declarou o departamento de Estado.
Hoje a Rússia anunciou o fim das manobras militares e a partida de alguma força militar da península da Crimeia anexada da Ucrânia, onde a presença de tropas contribuiu para os receios de uma possível invasão à Ucrânia. No entanto, o bloco ocidental refere o contrário e afirma que não existem provas que confirmem a retiradas…
Putin apontou após a reunião que, “mais uma vez”, os EUA e a NATO não satisfizeram as preocupações com a segurança nacional da Rússia e alertou também que a dissuasão ocidental da Rússia foi uma “ameaça direta e imediata” por parte dos supracitados.
Aviões russos foram intercetados perto do espaço aéreo aliado.
Os aliados europeus enviam caças e navios para o leste, enquanto Biden avalia opções militares. A movimentação “não pode ser ignorada”, disse o Kremlin. E as negociações estão tensas como nunca.
O Tratado de Washington prevê que qualquer aliado da NATO pode solicitar consultas de emergência quando achar que a sua integridade territorial, independência política e/ou segurança estão ameaçadas.
Se houver conflito entre os EUA e a China, o verdadeiro motivo será a ameaça de uma potência emergente à hegemonia da potência dominante.