Já tinha antecipado a tendência, escrevendo uma história sobre uma mulher que deixa de comer carne e quer transformar-se numa planta.
Han Kang recebe o prémio, atribuído numa cerimónia que teve lugar em Estocolmo, “pela sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana”.
A poeta norte-americana, galardoada com o Nobel em 2020, morreu de cancro aos 80 anos, deixando uma obra que podia ser desapiedada e cruel, mas capaz também de transformar o pensamento em prece, e de louvar a existência sem a reduzir às mais banais aspirações de conforto e optimismo
Prémio foi dado ao escritor pela “sua inovação em peças e prosas e por dar voz aos indizíveis”, disse a Academia, em conferência de imprensa.
A escritora francesa de 82 anos, que se descreveu como ‘uma etnóloga de si mesma’, tornou-se na passada quinta-feira o primeiro autor cujo registo primordial é o das memórias a ganhar o prémio Nobel da Literatura, sinalizando a forma como este género, nas suas múltiplas derivações, se tem vindo a impor ao romance.
1979 – Thatcher (1925-2013), a Dama de Ferro, foi eleita há 43 anos a primeira mulher à frente do Governo britânico.
Depois de uma sucessão de polémicas e escândalos, este ano a Academia Sueca escolheu uma poeta norte-americana discretíssima, desconfiada da consagração, e cuja obra recolhe entre os antigos, nos mitos, esses fragmentos, estilhaços das estátuas dos deuses, para construir a sua casa.
1998 O Prémio Nobel da Literatura foi atribuído há 22 anos ao escritor português José Saramago (1922-2010), e pela 1ª vez à Língua Portuguesa, no chamado ano de Portugal (Expo, etc.).
Os dois novos Nobel não podiam estar em campos mais opostos: ela é perseguida pela extrema-direita, ele criticado pela defesa de Miloševic.
A Academia sueca justificou a escolha, na época, afirmando que Morrison era uma escritora “cujos romances são caracterizados pela força visionária e presença poética que concede um aspeto essencial à realidade americana”.
Podia ser implacável com os seus interlocutores, e tinha por hábito desligar o telefone aos jornalistas ou abandonar uma sessão pública quando o aborreciam ou irritavam as perguntas que lhe dirigiam. Se não hesitava em juntar outro nome à sua longa lista de inimigos e detratores, parecia tirar prazer de causar desconcerto, mostrar-se difícil, até…
O escritor britânico de origem indiana, tido por muitos como o maior romancista do seu tempo, e galardoado com o Nobel da Literatura em 2001, morreu no sábado, aos 85 anos
Para compensar, em 2019, a Academia Sueca irá entregar dois prémios. Mas antes, é preciso que aquele organismo consiga restaurar a confiança do público
Depois do pior escândalo da sua história, a Academia Sueca está num impasse. Sem quórum para eleger novos membros ou entregar o Nobel da literatura, há o risco de o rei pôr fim à condição de semi-deuses que distingue os seus membros
Kasuo Ishiguro, o escritor inglês de origem nipónica, vence o mais prestigiado prémio literário e, depois de Bob Dylan, a Academia Sueca retoma a sobriedade
O cantautor Bob Dylan já tem sucessor no Nobel da Literatura
Ao entrar na velhice, Kawabata refletiu sobre ela e sobre a forma como a aproximação da morte faz do desejo um caminho através da memória que conta do princípio ao fim a história da nossa juventude
Com uma semana de atraso, alegadamente por falta de consenso, a Academia Sueca atribuiu o Nobel da Literatura a um artista com apenas seis livros escritos.