“O assunto é delicado, este tipo de casos deixam sempre marcas e ainda não está completamente recuperado”, sublinhou Ricardo Serrano, acrescentando que o polícia, de 27 anos, ainda não sabe quando regressará ao trabalho.
Houve um reforço no policiamento na zona, após a morte de Odair Moniz, baleado por agente da PSP.
A PSP fartou-se de ser chamada de racista e a direção nacional, bem como os sindicatos dos oficiais e dos chefes, pondera avançar com queixas-crimes contra os autores da ‘difamação’.
Sete pessoas ficaram feridas, incluindo um condutor da Carris que ficou com queimaduras graves, após o autocarro ter sido incendiado.
Três carros foram incendiados na Estrada de Benfica, e outros dois na Rua Barroso Lopes, tendo ainda sido outro incendiado na Rua Julião Quintinha,
Margarida Blasco espera reunião seja marcada por “uma conversa aberta”, onde, “atentamente”, vai escutar as propostas que as associações vão apresentar
Líder, deputado e assessor do Chega são alvo de queixa por declarações sobre a morte do homem na Cova da Moura, baleado por um agente da PSP.
O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras esteve presente nas cerimónias, enquanto o Presidente da República não marcou presença afirmando que o momento deveria ser reservado à família.
Afinal, ser polícia nunca é fácil em tempo algum e gera sentimentos paradoxais, por isso o exercício da função policial pertence ao Estado; nem há outro caminho.
“Temos de escutar-nos mutuamente, seja com as pessoas que já estão entre nós, seja com aqueles que chegam de fora e querem viver connosco,” afirmou.
A Junta de Freguesia de Benfica informou que “já estão agendadas para amanhã [domingo] e para os próximos dias” reuniões com os “moradores afetados, administrações de condomínio, associações de moradores e representantes das forças policiais”.
Os desacatos aconteceram nos bairros de Benfica, Lumiar, Alvalade, Alcântara e Marvila.
O BE e o Chega deram um espetáculo deprimente sobre os casos de violência que surgiram depois da morte de um homem, às mãos da Polícia. Fizeram, cada um à sua maneira, um julgamento popular, em vez de contribuírem para um debate sério sobre a violência em bairros problemáticos
Comunicado salienta ainda que a polícia “não tolerará os atos de desordem e de destruição praticados por grupos criminosos, apostados em afrontar a autoridade do Estado e em perturbar a segurança da comunidade”.
A PJ, que ouviu os dois polícias envolvidos na morte de Odair Moniz, é acusada pela PSP de ter feito um julgamento público ‘criminoso’, ao divulgar parte do inquérito aos agentes envolvidos.
Carlos Simões dirige Academia Johnson que trabalha com crianças e jovens no Bairro do Zambujal, Alerta para a tensão social e avisa que haverá mais tumultos se nada for feito, como o regresso do policiamento de proximidade.
PSP “repudia e não tolerará os atos de desordem e de destruição praticados por grupos criminosos”.
Último autocarro incendiado foi registado na Arrentela, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal.