Polícia já fez três detidos.
Livre e Chega apresentaram requerimentos para ouvir Margarida Blasco.
O sequestro terá ocorrido em Viana do Castelo, no início de 2023.
Declaração acontece após reunião com ministras da Justiça e da Administração Interna e líderes das forças de segurança.
A operação da PJ é coordenada pela secção de homicídios e conta com cerca de 50 inspetores de toda a diretoria de Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, uma das advogadas de defesa referiu que em causa está o que a família considera ter sido a invasão policial de uma casa que ainda estava em luto. Tal terá acontecido poucos dias após a morte de Odair Moniz.
“O assunto é delicado, este tipo de casos deixam sempre marcas e ainda não está completamente recuperado”, sublinhou Ricardo Serrano, acrescentando que o polícia, de 27 anos, ainda não sabe quando regressará ao trabalho.
Houve um reforço no policiamento na zona, após a morte de Odair Moniz, baleado por agente da PSP.
A PSP fartou-se de ser chamada de racista e a direção nacional, bem como os sindicatos dos oficiais e dos chefes, pondera avançar com queixas-crimes contra os autores da ‘difamação’.
Sete pessoas ficaram feridas, incluindo um condutor da Carris que ficou com queimaduras graves, após o autocarro ter sido incendiado.
Três carros foram incendiados na Estrada de Benfica, e outros dois na Rua Barroso Lopes, tendo ainda sido outro incendiado na Rua Julião Quintinha,
Margarida Blasco espera reunião seja marcada por “uma conversa aberta”, onde, “atentamente”, vai escutar as propostas que as associações vão apresentar
Líder, deputado e assessor do Chega são alvo de queixa por declarações sobre a morte do homem na Cova da Moura, baleado por um agente da PSP.
O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras esteve presente nas cerimónias, enquanto o Presidente da República não marcou presença afirmando que o momento deveria ser reservado à família.
Afinal, ser polícia nunca é fácil em tempo algum e gera sentimentos paradoxais, por isso o exercício da função policial pertence ao Estado; nem há outro caminho.
“Temos de escutar-nos mutuamente, seja com as pessoas que já estão entre nós, seja com aqueles que chegam de fora e querem viver connosco,” afirmou.
A Junta de Freguesia de Benfica informou que “já estão agendadas para amanhã [domingo] e para os próximos dias” reuniões com os “moradores afetados, administrações de condomínio, associações de moradores e representantes das forças policiais”.
Os desacatos aconteceram nos bairros de Benfica, Lumiar, Alvalade, Alcântara e Marvila.
O BE e o Chega deram um espetáculo deprimente sobre os casos de violência que surgiram depois da morte de um homem, às mãos da Polícia. Fizeram, cada um à sua maneira, um julgamento popular, em vez de contribuírem para um debate sério sobre a violência em bairros problemáticos