Agentes são acusados de mentir pelo MP sobre faca encontrada no local, e que foi usado como justificação para o uso da arma de fogo do polícia autor do disparo fatal.
Agente é acusado de homicídio e, atualmente, encontra-se suspenso de funções.
Durante várias noites registaram-se tumultos em vários bairros da Grande Lisboa após a morte do cidadão cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, ter sido baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, tendo morrido pouco depois
Há um processo com acusação em Oeiras, dois em Sintra (relativos a processos abreviados), um na comarca de Lisboa Norte (relativo a um processo sumaríssimo) e um em Lisboa
Luís Carrilho referiu que “o princípio da presunção da inocência se aplica a todos”.
Polícia estava de baixa médica. O caso segue agora para julgamento.
O agente está de baixa e não tem data para regressar ao trabalho, foi também transferido de esquadra.
A PSP “é das entidades mais escrutinadas em Portugal” pela hierarquia, tutela, IGAI, instituições, autoridades judiciárias, além do controlo externo e formal que é feito pela Provedoria de Justiça, Amnistia Internacional, população e comunicação social
A informação foi avançada, esta quarta-feira, à agência Lusa pelo advogado do PSP, Ricardo Serrano Vieira.
Relatório já foi enviado para o Ministério Público.
Polícia já fez três detidos.
Livre e Chega apresentaram requerimentos para ouvir Margarida Blasco.
O sequestro terá ocorrido em Viana do Castelo, no início de 2023.
Declaração acontece após reunião com ministras da Justiça e da Administração Interna e líderes das forças de segurança.
A operação da PJ é coordenada pela secção de homicídios e conta com cerca de 50 inspetores de toda a diretoria de Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, uma das advogadas de defesa referiu que em causa está o que a família considera ter sido a invasão policial de uma casa que ainda estava em luto. Tal terá acontecido poucos dias após a morte de Odair Moniz.
“O assunto é delicado, este tipo de casos deixam sempre marcas e ainda não está completamente recuperado”, sublinhou Ricardo Serrano, acrescentando que o polícia, de 27 anos, ainda não sabe quando regressará ao trabalho.
Houve um reforço no policiamento na zona, após a morte de Odair Moniz, baleado por agente da PSP.
A PSP fartou-se de ser chamada de racista e a direção nacional, bem como os sindicatos dos oficiais e dos chefes, pondera avançar com queixas-crimes contra os autores da ‘difamação’.