Documento “mostra pouca determinação no que toca à redução estrutural da carga fiscal sobre as empresas e sobre os recursos humanos”, mas tem aspetos positivos, diz Associação Empresarial de Portugal.
O aumento em causa, entre os 10,9% e os 12,7%, acresce ainda uma subida do suplemento por serviço e risco nas forças de segurança entre os 18,13 e os 21,54 euros.
Ministro das Finanças diz que é um documento de “estabilidade, confiança e compromisso”, apesar de garantir que está preparado para enfrentar cenários “mais adversos”. Aposta nas contas certas mantém-se mas economista diz ao i que isso tem um custo.
Alterações aos escalões de IRS e ao abono, passando pelo aumento das pensões, dos salários e do subsídio de desemprego são algumas das medidas mais mediáticas.
Direita fala em crescimento insuficiente. PCP e BE criticam “borla fiscal” aos grupos económicos. Livre e PAN vão ser mais exigentes nas negociações.
Ministérios, câmaras, freguesias ou forças de segurança: a maioria conta com um financiamento maior em 2023.
A grande novidade diz respeito à aplicação da taxa sobre lucros extraordinários que avançará ainda em 2022. Por outro lado, apresenta benefícios para as empresas que subam salários ou que invistam no interior. Seguindo exemplos de anos anteriores, a proposta mantém contribuição extraordinária para o setor energético e banca. E dividendos da Caixa e Banco…
Chefe de Estado defende que proposta não vai tão longe como alguns orçamentos de outros países europeus para não se correrem “riscos”.
Jamila Madeira diz que proposta espelha a preocupação de “proteger os rendimentos daqueles que são mais frágeis e vulneráveis”.
Filipe Melo diz que este é um Orçamento de “estagnação”, já apresentado várias vezes pelo PS, e que “não serve de todo os interesses” dos portugueses.
Mariana Mortágua não poupou críticas à proposta do Executivo.
Paula Santos critica proposta e diz que o Executivo “mais uma vez se submete aos ditames da UE.
Rui Tavares afirma que ou o Governo vê que “é preciso outra amplitude nos apoios às pessoas e à economia, ou este desencontro de estratégias será difícil de sanar”.
Inês Sousa Real considera que Governo “apresenta uma perspetiva muito otimista, irrealista até”.
Miranda Sarmento considera que Orçamento continua “o empobrecimento a que o país tem assistido nos últimos anos”.
O ministro das Finanças já entregou o documento e a habitual ‘pen’ com o Orçamento do Estado 2023 ao presidente da Assembleia da República. “Esta é em primeiro lugar uma proposta de estabilidade”, afirmou Fernando Medina, que já está a apresentar as linhas principais da proposta em conferência de imprensa. O debate na generalidade está marcado para…
A medida estava já prevista no acordo de Concertação Social assinado no sábado pelas confederações patronais e a UGT. De fora ficou a CGTP.
O economista e professor do ISEG diz que ‘Governo deveria apresentar um pacote de medidas de curto e médio direcionadas à habitação, que é dos maiores problemas das famílias portuguesas e que se vai sentir claramente a partir de 2023’.