O Chega considerou a proposta de Orçamento de Estado do Governo "francamente insuficiente" face à atual conjuntura económica, principalmente ao nível fiscal.
{relacionados}
De acordo com o deputado Filipe Melo, seriam necessárias medidas de redução do IVA nos bens essenciais, bem como a redução nos impostos sobre os combustíveis, além de uma isenção de tributação dos subsídios de férias e de Natal, uma das medidas bandeira do Chega para este OE.
Em vez disso, "o Governo preferiu apresentar um pacote de medidas que terá um impacto reduzido no próximo ano", critica, apontando que no imediato, para fazer face às dificuldades que as famílias atravessam, não há "nada de novo, é mais do mesmo".
Para o Chega, este é um Orçamento de "estagnação", já apresentado várias vezes pelo PS, e que "não serve de todo os interesses" dos portugueses que vão continuar a sentir dificuldades.
Filipe Melo lembrou ainda que o Chega propôs o alargamento do apoio de 125 euros que será concedido em outubro a todo o ano de 2023. Mas a proposta foi "ignorada" pelo Governo e agora o partido de André Ventura só vê "propaganda" e "maquilhagem política" neste Orçamento que "em nada vai beneficiar os portugueses no curto prazo", ja que "apesar de o Governo negar um cenário de recessão, tudo aponta nesse sentido".
Na opinião do deputado, o Chega deverá votar contra esta proposta, ainda que o partido não tenha para já reunido para definir uma posição.