Aos oito anos já não tinha dúvidas: queria ser bailarina e coreógrafa. Dedicou toda a sua vida aos palcos, colocando a dança acima de tudo, até da família. Se assim não fosse “seria uma mulher infeliz”. Mas o corpo traiu-a. Uma doença vascular pode afastá-la dos palcos definitivamente. Logo agora, que celebra 40 anos de…
Somos todos animais. Capazes do melhor. E do pior. É esta brutalidade inata ao ser humano que serve de fio condutor a Propriedade Privada, que sobe ao palco do CCB hoje e amanhã. Esta é a peça mais longínqua que Olga Roriz apresenta no âmbito da celebração dos 20 anos da sua companhia.
A terra que nos irá cobrir. O corpo e as suas profundezas. A terra, e o corpo, e as vibrações orgânicas que os unem, mas também os separam. Na nova criação de Olga Roriz, a terra é muito mais do que título e cenário.
A nova peça coreográfica de Olga Roriz, intitulada “Terra”, na qual os bailarinos partem à procura do sentido e do lugar do corpo, estreia-se hoje, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.