Ficou conhecido por defender Bruno de Carvalho no âmbito do processo da invasão da Academia de Alcochete em 2018.
O antigo primeiro-ministro afirma que o tribunal não o contactou depois da renúncia do seu advogado e considera que o seu direito de defesa foi posto em causa.
A renúncia deu entrada na manhã desta terça-feira, 4 de novembro, e o advogado alega “razões deontológicas”. Em causa, está o conflito entre o advogado e o coletivo de juízes, nomeadamente a juiz-presidente. Delille considera que se continuasse ia prejudicar a defesa do cliente. Esta manhã deu nota disso numa carta enviada ao tribunal
Hugo Neto, procurador na Operação Influencer, passou a integrar a equipa do MP no julgamento de Sócrates
Na acusação o Ministério Público descreve ao detalhe os negócios de milhões que terão permitido ao então primeiro-ministro, ainda em funções, acumular uma fortuna em contas bancárias tituladas por testas de ferro. As verbas eram-lhe entregues em envelopes.
Armando Vara e Carlos Santos Silva também tinham recorrido
Urgência é justificada com perigo de prescrição.
De acordo com uma notícia da SIC, a defesa de Sócrates, a cargo do advogado Pedro Delille, tenciona recorrer para o Tribunal Constitucional.
Juízes conselheiros deram razão ao recurso do MP.
Antigo primeiro-ministro vai avançar para tribunal para impugnar a decisão do CSM quanto à escolha
Em causa estava a decisão do CSM de mater o coletivo de três juízas desembargadoras, a quem tinha sido distribuído o recurso da Operação Marquês, no ano passado, apesar de duas destas magistradas terem sido colocadas, em setembro de 2023, nos tribunais da Relação do Porto e de Guimarães, no âmbito do movimento de magistrados.
Coletivo de juízas considera que é José Sócrates quem “domina todo o esquema de branqueamento” e “em razão de cujos interesses o plano é montado, mas que se mantém na penumbra, atuando por via de ‘nomeados’”.