Governo cede no IRS Jovem, adotando modelo do PS, corta em metade a descida do IRC e atira a bola ao PS. Pedro Nuno Santos vai refletir, mas as pressões dentro do seu partido chegam dos dois lados.
O PS está aberto a negociar com o Governo, mas resta saber se Pedro Nuno Santos tem condições internas no partido para viabilizar o OE 2025.
Esta decisão, de acordo com o Presidente do Chega, André Ventura, é “irrevogável”
Ventura quer chamar os portugueses a decidir se deve ser estabelecido um “limite anual de imigrantes no país, definido previamente por lei, que possa ser revisto”.
Mira Amaral reconhece que é uma solução que agrada a quem ‘não gosta de despesa pública e duvida da eficácia da intervenção do Governo na economia’. Já Luís Aguiar-Conraria diz que vive ‘muito bem com duodécimos’ e que um retificativo tiraria pressão ao PS para aprovar o Orçamento de 2025.
César das Neves acha que a AD terá um Governo minoritário frágil e, por isso, ‘será difícil conseguir aprovar qualquer Orçamento, quanto mais um retificativo’. Opinião contrária tem Eugénio Rosa, que aponta as medidas prioritárias que custam cerca de 220 milhões, o que será fácil de ‘acomodar’ no atual Orçamento ou num eventual orçamento retificativo.
Adão e Silva só anteontem falou com Rita Marnoto, comissária para as comemorações do V Centenário do autor d’ Os Lusíadas, que não tem um euro inscrito no OE.
Neste episódio, António Ramalho, economista, defende que “o conceito de gratuitidade dos serviços públicos, como está a ser usado, é uma violação da transparência política”, tal como “discutir a alteração de impostos sem discutir a despesa pública.”
‘São de esperar mais medidas eleitoralistas como a que aconteceu com o IUC’, diz César das Neves. Ferraz da Costa admite que o atual ‘era já de si bastante eleitoralista’. Economistas à espera do Retificativo.
Os comunistas destacam o passe social a 20 euros, medicamentos gratuitos para as pessoas com mais de 65 anos, bem como para doentes crónicos, o fim do pagamento de portagens nas ex-SCUT e também a possibilidade de reforma, sem penalizações, para quem tenha 40 anos de descontos.
Aumento no setor social e estímulo à economia são destaques no Orçamento Geral do Estado, que começa a ser discutido esta quinta-feira no Parlamento angolano.
O sindicato também anunciou uma manifestação nacional em Lisboa, no dia 18 de outubro.
Economistas defendem que redução da carga fiscal é uma das prioridades e apelam a ‘um outro olhar’ para as empresas, mas não esperam grandes surpresas.
Autarcas queriam reverter castigo da troika. Ana Abrunhosa diz que não é tempo de eliminar o corte, mas de apoiar as famílias. Chega vai propor redução de 12% nos salários dos políticos.
Costa conseguiu aprovar “um bom instrumento” com dois aliados. Nas restantes bancadas não faltaram ataques ao diploma da “ilusão”.
Dia da greve coincide com a intervenção do ministro da Educação, João Costa, na Assembleia da República, em defesa da proposta orçamental para o setor no próximo ano.