Política a Sério



  • A igualdade é desejável?

    Como os seres humanos são desiguais, têm características e capacidades diferentes, só é possível impor a igualdade através de mecanismos repressivos, que cortem as cabeças dos que se destacam.


  • O tio de Espinho

    Montenegro era o homem que vinha do Norte com dinheiro no bolso e muito boa vontade para resolver os problemas. E está a conseguir fazer passar essa ideia. De uma forma geral, é visto como um homem sério, esforçado e bem intencionado. Mas esse tempo não pode durar muito.


  • O Orçamento e a queda do Governo

    As únicas medidas que o Governo consegue fazer aprovar e pôr em prática vão no sentido de aumentar a despesa. E as propostas que o PS e o Chega aprovam vão na mesma direção. Nos dias que correm, nem os comentadores gostam de ser impopulares.


  • Abramos os olhos!

    Cavaco Silva também constatava recentemente que Portugal está ingovernável, e propunha duas soluções: ou novas eleições ou um entendimento ao centro, com exclusão dos extremos. Ora, ambas as soluções… não são solução.


  • Gato escondido…

    A rapidez com que António Costa se demitiu surpreendeu-me. E a justificação – para «defender a dignidade da função» – pareceu-me chocha. Tratava-se obviamente de uma frase ‘para português ver’. O motivo tinha de ser outro.


  • Isto não interessa a Portugal

    No futebol, quer uma equipa ganhe por 1-0 ou por 10-0, a consequência é a mesma: soma 3 pontos. Na política temos de caminhar no mesmo sentido: qualquer que seja o resultado eleitoral, o partido vencedor deve dispor de maioria.


  • É para isto que lhes pagamos?

    O mais irónico é que André Ventura até estava a fazer um elogio aos turcos. Quem transformou aquilo numa peixeirada é que deve ser responsabilizado pelo circo em que se transformou a Assembleia da República.


  • Mudar o sistema, salvar a democracia

    O Governo não tem condições para governar. E se houver eleições, e o PS for o partido mais votado, a situação será semelhante à que se vive hoje – pois o PSD e o Chega farão uma coligação negativa.


  • O fantasma do pântano

    Com acordos entre o PSD e o PS, todas as reformas ficam comprometidas. A mudança sonhada é adiada sine die. Ora, pergunto: foi nisto que a maioria dos eleitores votou?


  • Suicídio em direto

    Na terça-feira, André Ventura fez exatamente o contrário do que era racional e lógico: encostou Montenegro à parede. Quis vergá-lo, obrigá-lo a negociar. Ora, essa atitude só poderia ter o resultado que teve: fechar a porta a qualquer entendimento futuro.



  • Há dez anos

    Esperemos que a reviravolta no caso Marquês possa ter igual efeito noutras áreas, levando alguns políticos a tomarem consciência dos disparates que têm feito – e todos possamos voltar a olhar o país e o mundo de uma forma ‘normal’.


  • Crónica de uma impotência

    O PSD caiu ingenuamente na armadilha das esquerdas. Envergonhado, complexado, com medo das críticas, o PSD entregou ao Chega a maioria das bandeiras da direita. E caiu no erro de dizer que não fará acordos com André Ventura.


  • Os trabalhos de Pedro Nuno Santos

    Para se consolidar como líder do PS, Pedro Nuno Santos tem duas tarefas prioritárias: fazer com que os militantes deixem de pensar no processo judicial que derrubou o Governo, e levar o Partido Socialista a libertar-se da sombra paternal de António Costa.


  • A armadilha das contas erradas

    Ao ler o texto de Cavaco Silva sobre as contas certas veio-me a cabeça a frase de Jorge Sampaio quando disse à então ministra das Finanças: «Há mais vida para lá do Orçamento».  Na altura, escrevi uma crónica a criticar asperamente Sampaio por essa afirmação. Ora, hoje, passados exatamente 20 anos, não posso deixar de…