O líder do Chega junta-se assim ao Almirante Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes, João Cotrim Figueiredo, António José Seguro, António Filipe e Catarina Martins como candidatos
Ainda pensou apoiar Gouveia e Melo, mas rapidamente os seus caminhos se afastaram. Admite que o Chega ‘pode ser clamorosamente derrotado na segunda volta’, ainda assim assume o risco. Quanto às autárquicas, acredita que pode eleger em grandes municípios, como Sintra.
Um dia teremos de pensar se não será melhor um mandato de sete anos
Prometeu refletir sobre o desafio que lhe foi lançado por um grupo de apoiantes e chegou ontem a uma conclusão: o ainda presidente da Câmara do Porto não será candidato a Belém. Por razões ‘pessoais e políticas’.
Em entrevista ao Nascer do SOL, André Ventura só não assume preto no branco a candidatura às Presidenciais porque primeiro tem de ouvir o partido. E o Conselho Nacional reúne-se logo à noite.
“Quero cuidar da democracia, cuidar dos bens comuns, cuidar da paz. Cuidar da igualdade e da liberdade. Juntar forças para devolver a confiança da democracia”, diz a eurodeputada bloquista.
O candidato presidencial diz que não há ‘nada de errado ou ilegal’ em fazer propaganda à sua candidatura através de listas de ‘e-mails’ do partido. Queixosos falam em ‘escândalo’ e querem apresentar queixa.
Não existiu melhor tema para avaliar os candidatos a Presidente da República do que o dos incêndios rurais, que todos os anos ameaçam 92% do território
Acabaram as ilusões dos socialistas que não se reveem em António José Seguro.
André Ventura convocou um Conselho Nacional para decidir candidatura presidencial do Chega. Em carta enviada aos deputados a que o Nascer do Sol teve acesso, diz que o partido, depois deste veto à lei dos Estrangeiros não pode deixar de apresentar um candidato.
O que parecia certo há uns meses, agora deixou de o ser. A queda de intenções de voto em Gouveia e Melo tem entusiasmado candidaturas inesperadas e o quadro de candidatos ainda está em aberto.
Internamente, o nome do eurodeputado é visto como um dos mais fortes para defrontar outras candidaturas.
“Portugal precisa de uma candidatura que diga não e que se oponha firmemente à ascensão da influência da extrema-direita no Estado Democrático, visando enfraquecê-lo e mesmo destruí-lo”, defendeu o ex-líder socialista.
Henrique Gouveia e Melo recolhe apoios entre os eleitores de quase todos os partidos e venceria uma segunda volta
Oficialmente a maçonaria não se mete em política nem dá apoios a candidatos, mas a história das obediências fala por si e os apoios surgem naturalmente.
É natural que a Igreja não declare, publicamente, o apoio a nenhum dos candidatos a Belém, mas há bispos que não escondem a sua simpatia pelo almirante. D. Rui Valério e Manuel Linda são dois nomes falados
Antigo presidente da AR considera que o seu nome não era suficientemente agregador.
Almirante diz que a imigração é um problema e que “o que se fez até agora foi uma política derrubada e pouco controlada que fez com que a própria sociedade começasse a reagir”.