Condições favorecem a proliferação de incêndios florestais em grande parte do Brasil, que atingiram números inéditos em agosto e setembro
As ações de âmbito educativo vão decorrer até novembro de 2025
A fome está a aumentar na região e com ela traz outros problemas. O Zimbabué enfrenta a pior crise de fome em mais de 10 anos.
De acordo com uma nota divulgada, o IPMA refere que, a 30 de junho, 42,5% do território estava em seca meteorológica fraca (22%), moderada (22,3%) e severa (0,2%).
Espera-se um alivio nas restrições ao consumo.
O El Niño, que se formou em meados do ano passado, depois de três anos do La Niña, agravou as vagas de calor, secas e chuvas fortes.
O Algarve está em situação de alerta devido à seca desde 05 de fevereiro, tendo o Governo aprovado um conjunto de medidas de restrição ao consumo, nomeadamente a redução de 15% no setor urbano, incluindo o turismo, e de 25% na agricultura.
A marcha lenta foi convocada pela, recém-criada, Comissão para a Sustentabilidade Hidroagrícola do Algarve (CSHA),
A Comissão da Seca aprovou, para a rega agrícola, uma redução em 25% do consumo e para a rega dos campos de golfe, uma diminuição de 18%.
A reestruturação do Ministério da Agricultura, com a reinstalação das direções regionais de Agricultura e Pescas, é outra reivindicação
O Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH) aponta que a 12 de fevereiro, 51% das albufeiras monitorizadas registavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 15%, inferiores a 40%.
As medidas do executivo vão permitir “ultrapassar as necessidades essenciais da época de verão e terminar o ano de 2024 com reservas para 2025”.
“Complicado estava no ano passado. Estamos a entrar numa fase de quase caos”, atirou António Pina, Presidente da Comunidade Internacional do Algarve.
“Todos os setores são relevantes, mas quem irá sofrer o maior impacto com a medida será a agricultura”, admitiu André Gomes, lembrando, no entanto, que todos os subsetores ligados ao turismo “têm feito o seu trabalho nos últimos anos e vão continuar a tomar medidas no sentido da redução do consumo de água”.
Dessalinizar é uma das soluções para a falta de água doce, um problema grave que é urgente enfrentar.
Em debate, Joaquim Poças Martins, engenheiro e ex-secretário de Estado do Ambiente, e José Pedro Salema, presidente da EDIA.
O tema da seca e consequente escassez de água é recorrente em Portugal. Uma boa notícia é que além de um consumo mais racional, podemos reutilizar águas residuais com total segurança e reaproveitá-las para usos não potáveis. Saiba como as Águas do Tejo Atlântico estão a inovar e a promover a reutilização dos recursos hídricos