Depois de Eduardo Cabrita ter pedido esclarecimentos à task force sobre a vacinação da PSP, Pedro Carmo, da Organização Sindical dos Polícias, garante que “a incompetência é do Executivo que não procedeu ao processo completo”.
Paralisação para exigir aumentos salariais e valorização das carreiras.
O vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, defende auxilio estatal à TAP. Ministro Pedro Nuno Santos garante sete mil trabalhadores, mas sindicatos consideram insuficiente.
“Há cerca de 760 pessoas que foram aceites [pelas saídas voluntárias] (…) e algumas dezenas em análise. Há neste momento necessidade de a TAP ter mais saídas, entre 400 e 500”, disse o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes.
“Os Pilotos, reunidos em assembleia geral, decidiram pela continuação da direção e do conselho fiscal do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), rejeitando a moção de destituição”, anunciou o sindicato em comunicado.
Esta AG surge na sequência do acordo de emergência assinado, em fevereiro, entre Governo, TAP e SPAC, que prevê cortes temporários nos salários até 2024, superiores aos das restantes categorias profissionais e aos dos próprios pilotos da Portugália (representados pelo SIPLA).
Em comunicado, o sindicato liderado por José Sousa questiona a razão pela qual os responsáveis da empresa “vêm de novo insistir em mais despedimentos”, depois de uma reunião realizada na passada sexta-feira entre administração da TAP e representantes dos trabalhadores.
Estruturas sindicais lembram que empresa “atravessa uma grande crise interna de gestão de recursos humanos”.
A paralisação de serviços pode surgir nas próximas horas, avisam associações do setor, contra reformas que podem congelar carreiras e contratações durante 15 anos.
Está à vista a solução para os salários em atraso na SPdH/Groundforce. O ministro Pedro Nuno Santos já terá chamado as partes para uma reunião de emergência.
STTAMP acusou esta segunda-feira Alfredo Casimiro de recusar empréstimo que previa como contrapartida e garantia as ações que o mesmo detém na empresa. Recorde-se que Groundforce (SPdH), empresa de handling do grupo TAP, informou na semana passado os cerca de 2400 trabalhadores que não vai conseguir pagar os salários de fevereiro, pelo menos nos próximos 15…
A maioria da classe profissional acabou por dar o ‘sim’ ao acordo de emergência: fonte do sindicato confirmou ao Nascer do SOL que votaram a favor do acordo 617 pilotos e 578 votaram contra. Houve ainda 18 abstenções e um voto em branco. Falta agora apenas conhecer os resultados da votação dos tripulantes, promovido pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo…
Os resultados oficiais ainda não são conhecidos a esta hora, mas é certo que o acordo entre Governo, TAP e SNPVAC – que representa os tripulantes da TAP e da Portugália – mereceu o aval dos trabalhadores. Com este resultado a Portugália, empresa do Grupo TAP, não vai entrar em regime sucedâneo.
Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) vão às urnas na quinta-feira, dia 25, e na sexta-feira, dia 26. Neste primeiro dia, votam os trabalhadores da Portugália e, no seguinte, é a vez dos tripulantes da TAP.
Face à divisão notória no seio dos pilotos da TAP – e perspetiva de um chumbo –, o SPAC decidiu adiar a votação para sexta-feira, dia 26. Entretanto, o Sindicato Independente de Pilotos da Aviação (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália, aprovou com cerca de 90% o acordo de emergência acordado com Governo e empresa.
O documento prevê a saída da empresa (por despedimento ou rescisão por mútuo acordo) de quase 200 pilotos e a transferência de quase outros 200 para a Portugália. Segundo o nosso jornal apurou, o acordo prevê a rescisão de 198 pilotos, a transferência de 190 e ainda a reforma de outros 70 trabalhadores.
A companhia volta a perder depois de, em janeiro, ter sido obrigada a reintegrar nove tripulantes no Porto. Empresa vai recorrer da decisão.
Os acordos alcançados entre Governo, TAP e sindicatos privilegiam as saídas voluntárias. Em caso de saídas forçadas, os critérios passam pelo absentismo (produtividade), custo (salário fixo), experiência (antiguidade) e habilitações (litérias e/ou técnicas), sabe o Nascer do Sol.