O ambiente em casa dos familiares de Eça de Queiroz era monárquico, católico e até mesmo, por vezes, muito reaccionário. Depois da implantação da República, Emília, a sua filha Maria e a sua irmã Benedita de Castro foram para Richmond (Londres) e juntaram-se à colónia de portugueses que acompanharam o exílio de D. Manuel II,…
Enquanto o padre não chegava à casa de Neuilly, arrisco dizer que Eça de Queiroz terá confessado à mulher que gostaria de ser sepultado em Verdemilho, a terra onde estavam as suas raízes afectivas, o quadro onde se desenvolveu a sua meninice.
Em Lisboa, a notícia da morte de Eça de Queiroz espalhou-se logo pela cidade, em círculos muito restritos. Colhidos de surpresa, entre intelectuais, artistas e políticos, dizia-se: “O Queiroz morreu! O Queiroz morreu!”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros explica que todo o processo de repatriar o corpo do ex-banqueiro tem de ser efetuado pela família, sem esquecer de frisar o apoio que tem oferecido à mesma.
O Conselho de Ministros aprovou a transladação dos restos do ditador e, caso a família não se pronuncie,”o governo decidirá para que lugar digno e respeitoso se transferem os restos de Franco”
Texto lido hoje por José Manuel dos Santos na cerimónia que assinalou a transladação dos restos mortais de Cesariny de um gavetão anónimo para um jazigo individual no Cemitério dos Prazeres dez anos depois da sua morte