Viver Para Contar


  • Recordações de Mário Soares

    ‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade – na política e nas relações pessoais.


  • Lucky man

    Amorim não queria jogar contrao Manchester City, por razões óbvias: se perdesse, que era o mais provável, chegaria a Manchester com uma derrota às costas contra o rival da cidade. Não seria um bom início. Mas a sorte protegeu-o, de um modo como raramente acontece no futebol.


  • A doença do género

    Peço aos governantes que não façam experiências com as crianças, considerem os meninos meninos e as meninas meninas e façam tudo o que puderem para que eles e elas se sintam bem como são. Tornar as crianças cobaias das teorias do ‘género’ é um crime que o futuro não lhes perdoará.


  • Um salto qualitativo

    Não vale a pena continuar a derreter dinheiro no fogo, porque isso não conduz a nada. A prova está feita. Partamos para outro patamar, ousemos dar um salto usando um potencial que já existe e está inteiramente por explorar.


  • A fuga de Alcoentre

    O que se vai ouvindo da fuga não é nada tranquilizador. Diz-se que não existem há anos guardas nas torres, que foram substituídos por um único funcionário que vigia os ecrãs de 200 câmaras de vídeo. Será verdade?


  • No reino da fantasia

    Se a minha avó ouvisse a expressão «pessoas que menstruam» ficaria estupefacta e perguntaria na sua ingenuidade: «Mas por que não dizem simplesmente ’mulheres’?».


  • Casamento e divórcio

    A frase «Vai onde te leva o coração» é bonita e poética, mas profundamente desresponsabilizadora, enganadora e egoísta. Quantas famílias não foram destruídas em nome de sentimentos passageiros?


  • Omo lava mais branco

    Um dia destes, com toda a convicção, Carlos Branco afirmava que o hospital pediátrico em Kiev atingido por um míssil foi vítima de um erro ucraniano, e que os russos nada tinham a ver com aquilo. Ora, de que meios dispunha o general para contradizer a ONU, que dizia o contrário?


  • Eu ‘paroquiano’ me confesso

    Aos que falam do país como da paróquia, aos que falam do nacionalismo como uma ‘parolice’ ridícula e despropositada, eu respondo: paroquial ou não, o nacionalismo é bem real. Não se explica, mas move montanhas.


  • O inexplicável ‘orgulho gay’

    Se achei os ataques aos homossexuais lamentáveis, hoje acho este mês do ‘orgulho gay’ inexplicável. Há o Dia da Mãe, o Dia do Pai, o Dia de Portugal, etc. Poderia, no limite, haver o Dia dos Gays. Mas por que carga de água a comunidade gay tem direito, não a um dia, mas a 30?


  • O adepto errante, parte 2

    Aplaudo as vitórias de Rúben Amorim no Sporting, como tinha aplaudido as de Jorge Jesus no Benfica. Ambos passaram pelo Belenenses, o clube que o meu avô materno fundou, e isso para mim foi decisivo. Mas tanto um como outro mostraram qualidades raras, que os tornaram admirados mesmo pelos adeptos de outros clubes.



  • O romance do aeroporto

    A história do novo aeroporto de Lisboa ficará como um exemplo para o mundo de como não deve ser conduzido um processo como este.


  • O horror ao trabalho

    Em vez de incentivarmos o trabalho, incentivamos o ócio. Alguém conseguirá explicar isto?


  • O PSD visto por dentro

    Luís Filipe Menezes não gosta de Cavaco mas é sobretudo arrasador para dois políticos que saíram do ativo e passaram a comentadores: Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Trata-os com uma violência que raramente se vê. Chega a doer a forma como se lhes refere.



  • O beijo

    Algum homem para assediar uma mulher iria beijá-la em público, perante um estádio cheio de gente e com as câmaras de TV a filmar? Se o homem quisesse mesmo seduzir a futebolista, não tentaria abordá-la numa situação e num local mais discretos? 

    O beijo

  • Uma viagem fora da Europa

    Relato telegráfico de um percurso pelas três maiores cidades do Canadá, com uma escapadela às celebérrimas Niagara Falls.

    Uma viagem fora da Europa

  • Crime de opinião

    As opiniões do Presidente da República podem ser criticadas. O que está em causa, neste caso, é o tom inquisitorial com que as críticas foram feitas. Não se curou de saber se Marcelo tinha razão ou não. Partiu-se do princípio de que disse uma heresia e tinha de se desdizer, de pedir perdão.

    Crime de opinião