Eduardo Catroga, que negociou o programa de assistência pelo PSD, prefere claramente o cautelar. “Em função da situacão económica e da percepção de risco por parte dos mercados, a solução mais adequada seria pré-negociar um programa cautelar como rede de segurança. Baixa a taxa de risco da economia portuguesa, é um apoio de reserva”, argumenta, em declarações ao SOL. Abril é o mês para tomar a “decisão política”, que o ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva sublinha ter necessariamente uma “fundamentação técnica, de quanto a economia beneficiaria com um cautelar”.
Braga de Macedo, que também liderou as Finanças no consulado cavaquista, contrariando a euforia, acentua a ideia de ser cedo para julgar. “É sensato esperar tanto tempo quanto possível para escolher entre as alternativas viáveis no fim do período de ajustamento – que podem não ser as mesmas que existem agora”, diz ao SOL.
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helena.pereira@sol.pt, manuel.a.magalhaes@sol.pt e margarida.davim@sol.pt