"Há um certo cinismo na política que tem de ser combatido. Há uma carta que é enviada a militantes dizendo que o voto no PS significará o fim da austeridade, quando a austeridade foi negociada, pactuada e subscrita, em primeiro lugar, pelo PS", afirmou Nuno Melo.
O primeiro candidato do CDS-PP na lista Aliança Portugal, que concorre em quarto lugar, falava aos jornalistas numa visita a uma fábrica de plásticos e moldes na Marinha Grande, ao lado o cabeça de lista, Paulo Rangel.
"Sabemos que a ´troika´, que é o sinal com o qual os socialistas evidenciam essa austeridade, até vai embora, pelo esforço, não do PS, para isso não ajudaram nada, mas da coligação Aliança Portugal", sublinhou.
O secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, considerou hoje, numa carta aos militantes, que "só o voto no PS" nas eleições europeias "pode derrotar o Governo", e permitir que se inicie um "ciclo de mudança na Europa e em Portugal".
Seguro considera, na missiva, que "só o voto no PS pode parar o empobrecimento dos portugueses e do país, com a austeridade, e proceder a uma gestão rigorosa das contas públicas, proteger o estado social, a escola pública, o serviço nacional de saúde e a segurança social".
Antes de visitarem a fábrica de plásticos e moldes na Marinha Grande, Melo e Rangel passaram por Alcobaça, onde percorreram algumas ruas, nas imediações do Mosteiro, acompanhados pelo antigo presidente da Câmara de Caldas da Rainha e candidato às europeias, Fernando Costa.
Os candidatos ouviram queixas pelos cortes do Governo e manifestações de apoio e fizeram questão de fazerem um pequeno lanche na pastelaria Alcoa, provando os seus pastéis premiados.
Lusa / SOL