"Julgo que os portugueses têm apreciado a determinação que nós temos evidenciado para criar situações de estabilidade e de confiança, sem as quais nós não teremos condições de sustentar a nossa recuperação económica. A determinação do Governo mantém-se, portanto", declarou Passos Coelho, em conferência de imprensa, no final da XXVII Cimeira Luso-Espanhola, realizada hoje em Vidago, Chaves.
Passos Coelho acrescentou que considerou que o chumbo do Tribunal Constitucional a três medidas do Orçamento do Estado para 2014 constituía uma "enorme adversidade" porque "este Governo tem tido como característica não fazer de conta e não virar a cara às situações que são difíceis".
"Elas existem e, portanto, têm de ser encaradas e resolvidas. E é nessa fase que estamos agora: é a procurar encontrar a melhor forma de responder a esta situação, ajudando a criar um quadro de maior estabilidade, de maior previsibilidade também, que nos permita endereçar estes problemas e obter, quer junto dos investidores externos, quer junto dos nossos credores oficiais, quer junto dos próprios portugueses a confiança que é necessária para podermos agora tirar o partido que legitimamente esperamos tirar de todos os esforços e sacrifícios que foram despendidos até ao presente", completou.
Lusa/SOL