Apesar de Juncker não ser o candidato da família política do PS – o candidato dos socialistas é Martin Schulz -, Seguro disse hoje que foi o PPE, “ao qual o PS não pertence, que ganhou de forma clara”, as eleições europeias. “Para democratas não há outro critério. Quem ganha deve designar o presidente”, afirmou Seguro, durante o debate preparatório do Conselho Europeu, no Parlamento.
Seguro aproveitou para frisar que os socialistas europeus ganharam em seis países na Europa e que Portugal foi um deles. Por isso, o líder do PS disse estar disponível para “conversar com o governo para um consenso nacional no que diz respeito à indicação da melhor personalidade” para liderar os destinos da Europa.
Antes, Passos Coelho também havia dito que Juncker deveria ser o presidente da Comissão Europeia, considerando-o um “excelente sucessor” de Durão Barroso.
A nomeação do luxemburguês para a presidência da Comissão tem criado lutas de bastidores entre os países europeus. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, tem dito que combaterá este nome “até ao fim”. A decisão está agora praticamente dependente do consentimento do governo italiano que está a impor algumas condições, nomeadamente a redução de políticas de austeridade.
