Passos Coelho rejeita ideia de que ‘tudo se resolve com a intervenção do Estado’

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, rejeitou hoje a ideia de que “tudo se resolve com a intervenção do Estado”, lembrando que “quanto mais o Estado intervém a partir de certo nível, mais recursos tem de ir buscar às pessoas”. 

Passos Coelho rejeita ideia de que ‘tudo se resolve com a intervenção do Estado’

No arranque do dia em que visita os concelhos de Cinfães e de Arouca, Pedro Passos Coelho, defendeu que é necessário um Estado "um pouco mais parcimonioso". 

"A nossa carga fiscal é muito elevada. Quanto mais reclamarmos da intervenção pública — dado que o Estado somos todos nós — mais estamos a reclamar dos impostos, mais estamos a reclamar do sufoco fiscal em que vivemos. Não temos muita margem para isso", disse.

Na opinião do primeiro-ministro, o que é preciso fazer é "o inverso". 

"Ter um Estado que fosse um pouco mais parcimonioso para que as pessoas pudessem ficar com um pouco mais de espaço para tomar as suas decisões", afirmou o chefe do Governo. 

Lusa/SOL