Apelou também à comunidade internacional para participar no enorme esforço de reconstrução da Faixa de Gaza, fornecendo auxílio humanitário para os milhares de pessoas afectados pela guerra.
“Vamos voltar a construir, mas esta deve ser a última vez que reconstruímos” defendeu, “isto tem de acabar e as duas partes têm de voltar para a mesa de negociações”.
Não podemos poupar esforços para transformar a presente calma [tréguas que acabam na 6.ª feira] num cessar-fogo duradouro que resolva as causas do conflito: o fim dos ataques com rockets a partir da Faixa, o tráfico de armas, a abertura das fronteiras, o fim do bloqueio e trazer Gaza de volta a um governo palestiniano que aceite e adira aos compromissos assumidos pela Organização para a Libertação da Palestina", acrescentou
Estes compromissos incluem o direito à existência de Israel, que o Hamas nega.
Ban disse ainda que as Nações Unidas reconhecem o direito de Israel a defender-se dos rockets, mas que “o horror descarregado sobre a população de Gaza” levanta sérias questões sobre o respeito da lei internacional que distingue civis de militares e impõe a proporcionalidade nos ataques.