Segundo uma sondagem do Ibope publicada hoje e realizada para o Estado de São Paulo e para a Rede Globo, a ex-senadora surge em segundo lugar, com 29%, atrás de Dilma Rousseff que consegue 34% das intenções de voto. Aécio Neves, candidato do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), acumula 19% das intenções de voto e fica excluído da segunda volta eleitoral.
Nesta sondagem, Marina Silva fica a apenas cinco pontos percentuais de distância de Dilma Rousseff, a economista a quem Lula da Silva confiou o país em 2010, ano em que a ainda Presidente foi obrigada a disputar o segundo turno com José Serra, do PSDB, precisamente porque Marina Silva, então candidata pelo Partido Verde, conseguiu quase 20% dos votos.
A margem de erro da sondagem hoje conhecida é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. “Sem empate técnico na primeira volta, porque Marina poderia ter no máximo 31% e Dilma, no mínimo 32%”, escreve o Estado de São Paulo, a evangelista seria eleita Presidente do Brasil num segundo turno, se as eleições fossem realizadas hoje.
Isto porque na simulação da segunda volta das eleições presidenciais, que estão marcadas para 26 de Outubro, a ex-ministra do governo Lula seria eleita com 45% dos votos, deixando Dilma para trás com 36% dos votos dos eleitores brasileiros.
Ainda de acordo com a mesma sondagem, Marina Silva é candidata com menor percentagem de rejeição entre os candidatos colocados nos três primeiros lugares das intenções de voto: 10% não votariam na ex-senadora de modo algum, 36% não votariam em Dilma e 18% rejeitam Aécio Neves.
As entrevistas para esta sondagem foram realizadas entre os dias 23 e 25 de Agosto, em 175 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.
Há uma semana, numa sondagem do Instituto Datafolha para o jornal Folha de São Paulo, a ex-ministra do governo Lula aparecia em segundo lugar nas intenções de voto, com 21%, atrás de Dilma Rousseff, que somava 36%. Aécio Neves teria, ainda segundo o mesmo estudo, 20% das intenções de voto, o que o deixava automaticamente afastado da disputa no segundo turno. Na segunda volta, Marina aparecia à frente de Dilma, com 47% das intenções de voto, contra os 43% que conseguiria a ainda Presidente do Brasil e candidata a novo mandato em Brasília.
A sondagem publicada na segunda-feira, 18, foi realizada nos dias 14 e 15 de Agosto, imediatamente a seguir à morte de Eduardo Campos, então candidato à presidência do Brasil pela coligação ‘Unidos pelos Brasil’ que morreu na sequência da queda de um jacto particular que vitimou mortalmente outras seis pessoas que seguiam a bordo. À data da realização da sondagem, Marina Silva ainda não tinha sido oficialmente apresentada pelo PSB, maior partido da coligação, como sucessora de Eduardo Campos.