As escolas iniciam as actividades lectivas entre hoje e segunda-feira, mas a maioria opta por dedicar os primeiros dias ainda à organização interna ou a receber os pais e apresentar os projectos educativos
De acordo com dados estatísticos não consolidados, relativos a 2013/2014, havia 1.223.758 alunos na rede pública.
No âmbito do reordenamento da rede pública, haverá este ano menos 300 escolas do 1.º Ciclo, sendo os alunos transferidos para escolas mais recentes e distantes da residência, na maioria dos casos.
A GNR realiza, de hoje a segunda-feira, o período de abertura oficial do ano lectivo, a operação "Regresso às aulas 2014/15", promovendo acções de sensibilização junto dos professores, alunos e encarregados de educação sobre segurança em ambiente escolar.
Há semelhança dos anos anteriores ainda há professores por colocar, pelo que o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados requereu ao Ministério da Educação que seja alargado até 15 de Outubro o período para atribuir novos horários anuais aos docentes.
Na terça-feira, a Federação Nacional de Educação (FNE) defendeu como "muito positiva" a redução do número de professores sem turmas atribuídas no arranque do ano lectivo, confirmada pela divulgação das listas de colocações divulgadas naquele dia.
Mas para a Federação Nacional de Professores (FENPROF) as listas de colocações agora divulgadas representam "um ato de vingança" do Ministério da Educação para com os contratados que não fizeram a prova de avaliação, ao excluírem quase oito mil docentes nestas condições.
Quase 6.750 professores foram colocados nas escolas esta semana, na maioria docentes dos quadros do Ministério da Educação, mas, ainda assim, o ano arranca com 917 docentes efectivos sem turmas atribuídas.
Lusa/SOL