A pressão do CDS para encerrar o caso e a impossibilidade de ter mais de duas comissões deste tipo em simultâneo aceleraram o fim dos trabalhos.
“Com a Comissão de Camarate a funcionar e a do BES já aprovada, era impossível manter a Comissão dos Equipamentos Militares”, conta ao SOL um deputado daquela comissão, explicando que essa impossibilidade decorre das próprias regras de funcionamento da Assembleia da República.
A mesma fonte não esconde também a relevância para o CDS de acabar com um assunto incómodo para Paulo Portas. “Era importante ter isto arrumado e de preferência antes da entrega do Orçamento do Estado”, comenta o deputado da maioria.
Os deputados da Comissão dos Submarinos têm agora até dia 8 de Outubro para entregar o relatório final dos trabalhos. A tarefa não será fácil dado o volume de documentos acumulados e as mais de 50 audições que foram feitas ao longo da Comissão de Inquérito.