Com este Governo, “todos os cuidados são poucos”, afirmou Seguro aos jornalistas, questionado sobre a notícia do semanário Expresso acerca de um possível corte da sobretaxa do IRS no próximo ano, que seria compensado com receitas de impostos ambientais.
“Se há uma coisa que o caracteriza [o Governo] é dizer uma coisa e depois fazer outra e, em relação aos impostos, já ouvimos de tudo, inclusivamente de vários membros do Governo”, afirmou o secretário-geral socialista, após um encontro com o presidente da câmara do Funchal, Paulo Cafôfo.
Questionado sobre a declaração do seu opositor nas eleições primárias do partido de 28 de setembro, António Costa, de não responder mais a ataques pessoais na campanha interna, António José Seguro realçou que vai "estar como sempre esteve".
"Dizendo aquilo que é preciso dizer para garantir aos portugueses que o projeto de mudança, de separação entre política e negócios e de criação de condições para colocar o pais continuar a crescer se vai concretizar”, afirmou.
O líder socialista destacou que “Portugal precisa de uma mudança profunda” e que pela primeira vez houve uma abertura enorme do sistema partidário, permitindo a militantes e simpatizantes do partido escolher o candidato a primeiro-ministro.
Lusa / SOL