Obama: Luta contra o Estado Islâmico não é só um dever dos EUA

O Presidente norte-americano Barack Obama declarou esta terça-feira que os bombardeamentos contra alvos do Estado Islâmico na Síria levados a cabo pelos EUA e cinco aliados árabes “mostraram claramente ao mundo que esta não é uma luta apenas da América”.

Obama: Luta contra o Estado Islâmico não é só um dever dos EUA

Obama discursou horas depois da operação militar que matou pelo menos 70 elementos do EI e 50 de outro grupo terrorista.

O regime de Bashar al-Assad diz ter sido avisado previamente da operação, mas Washington nega qualquer contacto que possa indicar algum tipo de colaboração entre os EUA e a Síria.

Para além dos Estados Unidos, participaram nas operações militares desta noite a Arábia Saudita, o Bahrain, os Emirados Árabes Unidos, a Jordânia e o Qatar. Obama disse ter “orgulho” em contar com estes aliados regionais.

Mais de 40 aeronaves participaram no ataque.

Dois grupos extremistas estiveram debaixo de fogo esta madrugada. Não só foram bombardeadas posições do Estado Islâmico como foram atacados alvos do chamado Grupo Khorasan, um colectivo terrorista associado à al-Qaeda que terá origem no Paquistão.

Este último grupo foi apenas visado pela aviação norte-americana, tendo os aliados árabes ficado de fora desta parte da operação.

O epicentro do bombardeamento foi a província de Raqqa, no norte da Síria. É ali que o Estado Islâmico tem instalado o seu quartel-general, impondo uma versão radical da Sharia (lei islâmica) sobre a população.

O ataque desta madrugada terá sido apenas o primeiro de uma campanha de bombardeamentos que agora começa, e que é bem-vinda pela oposição moderada a Bashar al-Assad. E também pelo ditador sírio.