Cavaco Silva apela à compra de produtos portugueses

O Presidente da República apelou hoje aos portugueses para que comprem produtos nacionais, porque estão a contribuir para a criação de novos empregos e o aumento do rendimento das famílias.

Cavaco Silva apela à compra de produtos portugueses

"Faço um apelo aos portugueses: quando forem fazer compras, escolham os produtos portugueses. Porque fazendo-o contribuem para a criação de novos empregos e para o aumento do rendimento dos portugueses", disse Cavaco Silva, na Figueira da Foz, à margem de uma visita à empresa avícola Lusiaves.

"Não esqueçam, portanto, de verificar a etiqueta e preferir aquilo que é português", acrescentou o PR.

Numa declaração aos jornalistas, no final da visita, Cavaco Silva disse ainda que a agricultura nacional "atravessa um bom momento", apesar das chuvadas dos últimos dias terem causado "elevados prejuízos a alguns agricultores".

O Chefe de Estado afirmou, igualmente que a produção agrícola nacional "tem vindo a aumentar assim como a exportação", com conquista de novos mercados e a qualidade da produção agrícola portuguesa é cada vez mais reconhecida, disse.

Cavaco Silva congratulou-se ainda com o que disse ser o aumento substancial de jovens agricultores em Portugal, que têm levado ao sector "novos processos, novas tecnologias, uma cultura de inovação e uma capacidade acrescida de penetrar em novos mercados".

O PR enalteceu ainda o investimento de cerca de 70 milhões de euros nas duas unidades do sector agro-industrial que visitou hoje – a Lusiaves e a Proleite, em Oliveira de Azeméis – referindo que ilustra a "confiança" dos empresários no futuro do país.

Cavaco Silva visitou, na Figueira da Foz, o centro de incubação da Lusiaves onde são produzidos pintos e cujo investimento de 35 milhões de euros permitiu aumentar a produção em mais 26 milhões de animais por ano.

Com quase 30 anos de existência, 1.800 trabalhadores e gerador de mais de 2.000 postos de trabalho indirectos, a Lusiaves estima que a facturação anual possa rondar os 400 milhões de euros, após os novos investimentos.

Lusa/SOL