"No que concerne ao cargo que, com subida honra, ocupo no Conselho de Estado, nada justifica qualquer pedido de resignação ou de substituição, o que faria de imediato, caso se conjugassem as condições previstas no número 2 do artigo 14' do Estatuto do referido Conselho", declara o ex-líder do PSD em resposta ao SOL.
Ainda em declarações ao SOL, Menezes reafirma a sua inocência, recordando "nos últimos dias, surgiram na comunicação social a meu respeito noticiais absolutamente falsas, gravemente lesivas da minha honra, do meu bom-nome e da minha dignidade pessoal e profissional".
Para já, o ex-autarca de Gaia guarda os argumentos que usará "em sede própria" para sua defesa e para "reposição da verdade e responsabilização dos autores de tais notícias".
No entanto, e justificando que o objectivo é permitir que "as instâncias próprias possam decidir com absoluta serenidade e alheias a qualquer tipo de perturbação", Menezes afirma que se vai remeter ao silêncio a partir de agora e revela que vai suspender "de imediato" a sua colaboração com o Porto Canal e com o Jornal de Notícias. Isto porque, acrescenta, "entendo que não devo beneficiar de um espaço público de intervenção durante a investigação dos factos que, injusta e falsamente, foram trazidos à praça pública".