Questionado sobre as notícias de que o CDS-PP teria sido apanhado de surpresa pelo adiamento para 2016 no reembolso do IRS, da redução em 1% da sobretaxa sobre aquele imposto, Passos Coelho respondeu: "Se há coisa que eu não gosto de fazer é ficção política".
"Julgo que os jornais têm abundantemente feito romances sobre a matéria orçamental e eu não contribuirei com nada que ajude a fazer mais romances à volta de uma coisa que é a proposta de Orçamento do Estado que foi apresentada na Assembleia da República", afirmou o primeiro-ministro, à margem de uma visita à fábrica da Salsa em Famalicão.
Passos Coelho optou por destacar as "opções claras e importantes para o país" versadas na proposta de OE para 2015 apresentada pelo Governo.
"O facto de, passados estes três anos, pela primeira vez, termos uma possibilidade de estar a devolver uma parte dos sacrifícios que foram feitos, ao nível seja dos pensionistas seja dos funcionários públicos, termos podido acomodar uma atualização do Salário Mínimo Nacional e estarmos pela primeira vez em condições de acomodar uma reforma do IRS que é mais amiga das famílias numerosas, são sinais muito positivos que eu acho que era importante que fossem destacados nesta discussão orçamental".
Lusa/SOL