Crato explicou aos deputados que ter menos cerca de 700 milhões de euros no Orçamento para 2015 não vai ser afinal tão difícil como parece à primeira vista.
Parte da explicação tem que ver com dinheiro que foi gasto em 2014, por exemplo com a Parque Escolar e com o programa de rescisões por mútuo acordo, que já não será necessário no próximo ano por ser despesa que não se irá repetir.
O ministro da Educação esclareceu que vai ser também preciso menos dinheiro para pagar a professores, graças à redução do número de alunos – serão menos 2% em 2015- e às saídas de docentes que em alguns casos não precisarão de ser substituídos e noutros verão o seu lugar ocupado por docentes em início de carreira.
Crato reconheceu que essa é uma forma de gastar menos, mas defendeu também que será uma maneira de "rejuvenescer " o sistema de ensino.
O ministro quis, aliás, sublinhar que gastar menos não implica necessariamente ter piores resultados. E destacou o facto de "mesmo num período de crise económica " o abandono escolar ter diminuído durante esta legislatura.