Miguel Honrado, nomeado presidente do conselho de administração, e Tiago Rodrigues, que ficará como director artístico do D. Maria II, são os nomes no centro desta polémica.
Honrado, que até agora estava à frente da empresa municipal de Cultura de Lisboa (a EGEAC), é alvo de duras críticas pelo PSD.
"Miguel Honrado está ligado ao período mais negro da História da EGEAC", acusa Mauro Xavier, criticando também a escolha de Tiago Rodrigues, por ser alguém «sem currículo para o lugar".
"Como é que se escolhe alguém para director artístico se só levou à cena uma peça na vida?", questiona o líder da concelhia do PSD, lembrando que Tiago Rodrigues esteve à frente do movimento cultural que ajudou à eleição de António Costa nas primárias para a liderança do PS.
Mauro Xavier já fez chegar a sua indignação ao líder Pedro Passos Coelho e ao vice-presidente Marco António Costa, questionando "o critério político" das nomeações de Barreto Xavier.
Barreto Xavier, que chegou a ser militante do PSD, estando agora como independente no Governo, é criticado entre os sociais-democratas por escolher nomes próximos do PS para as áreas da Cultura.