"Ninguém está acima da lei e ninguém está impune, nem que esteja ao meu lado", adiantou ao SOL Paula Teixeira da Cruz, sublinhando que a sua posição nesta matéria é bem conhecida: "Quem é constituído arguido tem de entregar a sua carta de demissão".
Teixeira da Cruz lembra ainda que nem o presidente do Instituto de Registos e Notariado, António Figueiredo, nem a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Moura Anes, foram escolhidos por si, mas sim nomeados na sequência de concurso conduzido pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap), criada em Maio de 2012 com o objectivo de garantir isenção e transparência nas escolhas para altos cargos na função pública.
sonia.graca@sol.pt e paula.azevedo@sol.pt
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