"Precisamos de ter mais pessoas a ter acesso ao ensino superior", disse Pedro Passos Coelho em Castelo Branco, onde se deslocou para inaugurar a Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
O primeiro-ministro disse ainda que se não fosse o ‘stock' acumulado (de défice de formação superior), "seria mais fácil pensar um país com mais oportunidades para todos" e adiantou que "Portugal precisa ir mais longe, porque quem está a recuperar tem que andar mais depressa".
Mas, para que tudo isto seja possível, Passos Coelho defendeu a existência de "movimentos de transformação", quer ao nível do ensino superior universitário, quer do politécnico.
Estes movimentos, segundo o governante, devem acompanhar "as novas necessidades" e não devem "ficar presos ao passado".
"Isso depende muito das pessoas que vivem estas instituições", disse.
Neste sentido, aproveitou a oportunidade para procurar incentivar todos aqueles que estão ligados ao ensino superior e que, em sua opinião, "devem focar a sua atenção nas transformações que precisam de fazer para que também o ensino universitário e o ensino politécnico, possam ir mais ao encontro das nossas necessidades de hoje e do futuro".
Passos Coelho sublinhou ainda que há no país "muito bons exemplos de ensino superior politécnico e universitário, mas adiantou que é preciso "ter mais ainda".
E isso, só será possível através desse "movimento de reforma e de regeneração", concluiu.
Lusa / SOL