"Está demonstrado, e para mim foi muito claro com a lei seca nos Estados Unidos, que a repressão nessa matéria, a proibição, leva a que se pratiquem aqueles crimes e crimes associados. Nesse contexto, eu entendo que há vantagens em fazer essa liberalização. Embora não goste da palavra. O que estamos a falar é despenalizar", afirmou a ministra em entrevista à rádio TSF.
Para Paula Teixeira da Cruz, a despenalização do consumo de drogas leves – disponibilizando-a, por exemplo, em farmácias – representa não um ganho para o Estado, mas sobretudo para os cidadãos, porque não alimenta um negócio "profundamente rentável".
"É para que não haja criminalidade altamente organizada e branqueamento de capitais nessa matéria", afirmou a ministra da Justiça.
Lusa/SOL