"Perante a criação de riqueza no sector privado há duas actuações possíveis", disse o ministro aos jornalistas, distinguindo entre "a atitude do governo que acha que o dinheiro criado nas empresas deve o mais possível ficar nas empresas" e a "atitude mais socialista que vê a criação da riqueza como uma oportunidade para ir buscar mais uma taxa, mais uma taxinha".
"Parece que essa [última] foi a atitude do presidente da Câmara de Lisboa e candidato a primeiro-ministro pelo Partido Socialista", afirmou também Pires de Lima, acrescentando achar óptimo que se perceba "aquele que é o pensamento económico e empresarial do doutor António Costa".
Já no início de Fevereiro, o ministro tinha criticado a "modernidade" prometida pelo candidato do PS a primeiro-ministro, antecipando "aeroportos bloqueados", com os turistas a fazerem fila para pagar a taxa turística aprovada pela Câmara de Lisboa.
Lusa/SOL