O líder do PS garante que a pobreza juvenil é a “mais dramática” e contribui para o “retrocesso do país”, referindo que foi nas crianças e jovens entre os 0 e os 18 anos que a pobreza mais aumentou e que em 31% da população portuguesa que está em situação de risco, 570 mil são crianças e jovens. Por essa razão, Costa quer concentrar os recursos, que antes foram canalizados para os mais idosos, para os mais jovens.
“Aquilo que temos de fazer é, agora, para as crianças e jovens o que já no passado tínhamos feito para os mais idosos: concentrar os nossos recursos. Porque aquilo que permitiu fazer a diferença com o Complemento Solidário para Idosos (CSI) é termos concentrado os poucos recursos que tínhamos para eliminação daquela mancha terrível de pobreza na população mais idosa. Agora temos de fazer isso, com uma iniciativa centrada na erradicação da pobreza infantil e juvenil e essa é uma prioridade que temos de prosseguir”, defendeu Costa, no encerramento das jornadas parlamentares do PS, que decorreram esta sexta e sábado, em Vila Nova de Gaia.
Ao que o SOL apurou, no programa de governo do PS, este tipo de complemento para jovens e crianças não será uma medida única, mas haverá um conjunto de iniciativas para apoiar não só essa parte da população como também as suas famílias.
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